Saudades

(...)antes de entrar em matéria, para a qual não acho porta grande

nem pequena; o melhor é afrouxar a rédea à pena, e ela que vá

andando até achar a estrada. Há de haver alguma; tudo depende

das circunstâncias(...) .

( Machado de Assis, Primas de Sapucaia,

Histórias sem Data, 1884).

São as saudades dos amigos queridos do Recanto das Letras!

Assim sem porta grande nem pequena saio do cotidiano laborioso no afrouxar à rédea à pena lhes escrevo.

A carta leva as minhas saudades e o desejo de voltar escrever, ler as ideias e emoções de todos vocês meus queridos e sempre lembrados

amigos.

A vida navega turbulenta mas nesta luta com armas do amor

tenho vantagens porque uma compreensão quase absurda me conduz

pela correnteza com serenidade na dor. A dor que dilacera também

faz crescer é como o seio da mãe que amamenta nutre e revigora.

É o caminho que eu buscava e hoje envolta com enfermidade

que ainda não tem cura, vejo a vida sem mistérios, fácil de compreender tantas coisas.

Dando que se recebe, abraçando é que somos abraçados, secando lágrimas é que as nossas lágrimas são secadas com delicadeza e ternura.

Graças a Deus que eu acredito em Deus!

Um grande beijo da Zastra.

Zastra
Enviado por Zastra em 11/11/2016
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