Querido mestre
É tão belo ensinar.
É tão pleno.
Ver quem aprendeu, ensinar.
Ensinar e aprender, e novamente ensinar...
As mãos antes primitivas se revelam laboriosas.
A tecer o tempo,
A tecer o vento,
A tecer o caminho.
Temos tantos passos
Ainda temos tantas dúvidas
As hesitações cortam nossos corações.
E o medo, por vezes, nos torna covardes...
Queria que soubesse...
Que um dia, o senhor partirá.
Todos os mestres, um dia, infelizmente partirão
Mas seus ensinamentos ficaram saltando de aprendiz para aprendiz
E, se eternizarão... e se multiplicarão
Até o infinito.
Quando ao lado da reta... insistirá em prosseguir.
É tão lindo ensinar... Que todas as ciências. Que todas as profissões
Que todos os ofícios.
Precisam da educação.
O senhor é figura cálida de minha meninice
Não estás mais por aqui...
Mas, a cada dia, em sala de aula,o senhor revive
Tal qual fênix, das cinzas da memória para o brilho sedutor de quem caça o conhecimento a laço apesar de todas as adversidades
Evoé, mestre.
18.-09.1987
É tão belo ensinar.
É tão pleno.
Ver quem aprendeu, ensinar.
Ensinar e aprender, e novamente ensinar...
As mãos antes primitivas se revelam laboriosas.
A tecer o tempo,
A tecer o vento,
A tecer o caminho.
Temos tantos passos
Ainda temos tantas dúvidas
As hesitações cortam nossos corações.
E o medo, por vezes, nos torna covardes...
Queria que soubesse...
Que um dia, o senhor partirá.
Todos os mestres, um dia, infelizmente partirão
Mas seus ensinamentos ficaram saltando de aprendiz para aprendiz
E, se eternizarão... e se multiplicarão
Até o infinito.
Quando ao lado da reta... insistirá em prosseguir.
É tão lindo ensinar... Que todas as ciências. Que todas as profissões
Que todos os ofícios.
Precisam da educação.
O senhor é figura cálida de minha meninice
Não estás mais por aqui...
Mas, a cada dia, em sala de aula,o senhor revive
Tal qual fênix, das cinzas da memória para o brilho sedutor de quem caça o conhecimento a laço apesar de todas as adversidades
Evoé, mestre.
18.-09.1987