A sétima carta
A sétima carta
Prezado colega, como vai, tudo bem? Estava aqui ruminando e percebi que depois depois de 6 cartas nada mais lógico do que redigir a sétima. Assuntos não faltam, embora eu não consiga pensar em nenhum tema relevante.
Trivialidades, generalidades, curiosidades, melodias simples para rechear dois dedos de prosa tem serventia.
Vou começar pelas famigeradas The Boer War e a Guerra dos Zulus, ambas consideradas - por experts em literatura - as primeiras campanhas onde o soldado raso foi enaltecido. Nomes foram recordados, inscritos em memoriais, inseridos em livros de prosa e poesia. Até então nunca um soldado comum tivera identidade. Seria isso uma espécie de marco?
A lei Glass-Stegall renderia fina conversação caso eu soubesse algo além do básico, ela impede que os banqueiros transformem o dinheiro dos correntistas em pirulitos, o que acarretaria catástrofe similar a de 1929. Sei que foi revogada por Clinton cuja fortuna, especulam, seja estratosférica. Estão especulando sobre a fortuna da família por se tratar de período eleitoreiro, todavia, ninguém menciona que o crescimento econômico daquele país por quase 70 anos esteve amparado por esse ato promulgado em 1933. A bolha imobiliária de 2008 conseguiu sua metástase graças ao gesto do sr. Clinton. Então, ligando os pontos, isso me parece suspeito.
Cada dia que passa as coisas parecem se desfazer em mil frangalhos, quando digo coisas aponto para crenças, mitos, verdades (!?), certezas (?!), conceitos, histórias…
Outro dia me deparei com o depoimento televisionado do sr.
Richard Clarke: "Eu gosto dessas audiências porque finalmente temos um lugar onde posso pedir desculpas aos entes queridos das vítimas de 11 de setembro. Aqueles que estão aqui presentes, aqueles que estão assistindo na televisão, o seu governo falhou com vocês. Aqueles que deveriam protegê-los falharam com vocês. E eu falhei com vocês". (Ex chefe de contraterrorismo do presidente George W. Bush, testemunhando perante o congresso em 24 de março de 2004).
O que me chamou a atenção foi o pedido de desculpas.
Pode parecer ingenuidade da minha parte, pouco importa, mas eu não vejo na nossa pátria autoridade alguma chegar remotamente perto de atitude semelhante. Palavra que, um pedido de desculpas já seria um progresso fenomenal para restaurar os ânimos dos nossos combatentes anônimos.
A impressão que eu tenho, ao ver seja dirigentes e ou aspirantes a cargos públicos se pronunciando através da mídia, é a de que estão promovendo algum ítem de entretenimento, como um filme, show ou peça de teatro. E o mais interessante está no dito ritual jornalístico: ele
permite que pessoas mintam descaradamente na frente das câmeras.
Mas, as piores cenas nunca são mostradas: o lugar vazio na mesa, por exemplo.
Ah, preciso lhe dizer, gostei muito da postagem do sr. Stephen Kanitz, "Aos Jovens, Agora Órfãos, da Esquerda”, fiz um comentário quilométrico e quando apertei enviar surgiu uma bolinha que ficou girando, girando, girando e vapt, engoliu o comentário.
Bem, vou parando por aqui. Sou do tempo em que as pessoas conversavam por conversar, algo estranho na mecânica digital que não folheia enciclopédias ao acaso e sim busca no Google o tema específico. Com isso, diminui consideravelmente o espaço da surpresa, senão do improviso.
Encerro com o sr. Blake, Willian, que certa vez desferiu:
"Possa Deus escapar da visão de Isaac Newton”.
Fraterno abraço ao amigo,
Bernard
A sétima carta
Prezado colega, como vai, tudo bem? Estava aqui ruminando e percebi que depois depois de 6 cartas nada mais lógico do que redigir a sétima. Assuntos não faltam, embora eu não consiga pensar em nenhum tema relevante.
Trivialidades, generalidades, curiosidades, melodias simples para rechear dois dedos de prosa tem serventia.
Vou começar pelas famigeradas The Boer War e a Guerra dos Zulus, ambas consideradas - por experts em literatura - as primeiras campanhas onde o soldado raso foi enaltecido. Nomes foram recordados, inscritos em memoriais, inseridos em livros de prosa e poesia. Até então nunca um soldado comum tivera identidade. Seria isso uma espécie de marco?
A lei Glass-Stegall renderia fina conversação caso eu soubesse algo além do básico, ela impede que os banqueiros transformem o dinheiro dos correntistas em pirulitos, o que acarretaria catástrofe similar a de 1929. Sei que foi revogada por Clinton cuja fortuna, especulam, seja estratosférica. Estão especulando sobre a fortuna da família por se tratar de período eleitoreiro, todavia, ninguém menciona que o crescimento econômico daquele país por quase 70 anos esteve amparado por esse ato promulgado em 1933. A bolha imobiliária de 2008 conseguiu sua metástase graças ao gesto do sr. Clinton. Então, ligando os pontos, isso me parece suspeito.
Cada dia que passa as coisas parecem se desfazer em mil frangalhos, quando digo coisas aponto para crenças, mitos, verdades (!?), certezas (?!), conceitos, histórias…
Outro dia me deparei com o depoimento televisionado do sr.
Richard Clarke: "Eu gosto dessas audiências porque finalmente temos um lugar onde posso pedir desculpas aos entes queridos das vítimas de 11 de setembro. Aqueles que estão aqui presentes, aqueles que estão assistindo na televisão, o seu governo falhou com vocês. Aqueles que deveriam protegê-los falharam com vocês. E eu falhei com vocês". (Ex chefe de contraterrorismo do presidente George W. Bush, testemunhando perante o congresso em 24 de março de 2004).
O que me chamou a atenção foi o pedido de desculpas.
Pode parecer ingenuidade da minha parte, pouco importa, mas eu não vejo na nossa pátria autoridade alguma chegar remotamente perto de atitude semelhante. Palavra que, um pedido de desculpas já seria um progresso fenomenal para restaurar os ânimos dos nossos combatentes anônimos.
A impressão que eu tenho, ao ver seja dirigentes e ou aspirantes a cargos públicos se pronunciando através da mídia, é a de que estão promovendo algum ítem de entretenimento, como um filme, show ou peça de teatro. E o mais interessante está no dito ritual jornalístico: ele
permite que pessoas mintam descaradamente na frente das câmeras.
Mas, as piores cenas nunca são mostradas: o lugar vazio na mesa, por exemplo.
Ah, preciso lhe dizer, gostei muito da postagem do sr. Stephen Kanitz, "Aos Jovens, Agora Órfãos, da Esquerda”, fiz um comentário quilométrico e quando apertei enviar surgiu uma bolinha que ficou girando, girando, girando e vapt, engoliu o comentário.
Bem, vou parando por aqui. Sou do tempo em que as pessoas conversavam por conversar, algo estranho na mecânica digital que não folheia enciclopédias ao acaso e sim busca no Google o tema específico. Com isso, diminui consideravelmente o espaço da surpresa, senão do improviso.
Encerro com o sr. Blake, Willian, que certa vez desferiu:
"Possa Deus escapar da visão de Isaac Newton”.
Fraterno abraço ao amigo,
Bernard