Carta A Minha Senhorita Branquinha

Bom dia senhorita,

Venho através desta solicitar, teu coração em meu cotidiano, peço que me mantenhas em teu pensamento a todo tempo, e que sem lamento me espere pro jantar. Peço gentilmente que guarde teus afagos, para me receber depois de um dia cansativo de trabalho, que te disponhas a me acordar com um beijo doce de amor, todos os dias antes do café da manhã. Que te prepares física e psicologicamente para receber poesias diárias em tua homenagem, inspiradas no teu amor, no teu carinho, no olhar que tens e no amor que exalas. Mudando um pouco de assunto e de certa forma não, comentam pelas ruas da cidade, pessoas, as quais nem conheço, que na esquina da rua São Bartolomeu, abriu um café novo, uma casa de comidas e bebidas gostosas, e te convido para hoje a noite irmos lá, seria de fato um prazer imensurável, ver o leite, o café, até a límpida água, escorrer pelo canto da tua boca, como eu queria que meus beijos escorressem, não me vejas como atrevido ou invasivo, moça da pele mais branca que a neve, e do cabelo mais dourado que os brilhos do sol, sou apenas um apaixonado, um amante, que do mesmo modo que deseja arduamente te cuidar e te proteger pelo resto da vida e da eternidade se possível, um cara que quer beijar tua testa e te chamar de branquinha, preso nos carinhos perpétuos do teu abraço, desse mesmo modo, sou o cara que quer sentir as mãos percorrendo teu corpo, a boca que de tanto prazer incessante, saliva sem controle, deixando cada pedaço do teu corpo molhado, desta tal saliva que me provocas, sempre que te vejo passar, ou que me sorris, sorriso único que só é emitido para mim. Saliva esta que se faz molhada e presente, quando vejo teu cabelo ao vento balançar ou quando sinto você chegar. Ora princesa, quero sedentemente pegar tua mão e beija-la de um modo tão leve, que minhas narinas suguem teu cheiro, de modo a cravá-lo em meus pulmões, para que jamais saia de dentro dos mesmos. Ora princesa se tu soubesses o tamanho do amor que sinto, a incondicionalidade prévia e infinita de um ser amando outro, do cosmo a conspirar, talvez fostes capaz de mudar o mundo de si mesma, e é isso que quero, que almejo, a tua mão no meu corpo a me acariciar e a tua mão em minha vida, para que esse casamento aconteça e possa se eternizar.

Ricardo Letchenbohmer
Enviado por Ricardo Letchenbohmer em 16/08/2016
Reeditado em 21/08/2016
Código do texto: T5730061
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