Passagens

Enquanto escolho uma música pra me inspirar a escrever esse texto/carta, imagens de toda minha breve vida varrem minha mente, e que coisa mais curiosa, a mente da gente, bridge over troubled water, lembranças de meu ultimo amor, como algo pode ser tão doloroso, nunca vamos saber...

Constantemente me vem uma frase na cabeça, como o tempo pode nos mudar tanto? Amigos que antes faziam tanta falta, e que deixar um dia de conversar era o fim dos tempos, hoje de saber de sua alegria sei que esta bem e me satisfaz, amigos/irmãos que antes eram essenciais em tudo, e não podemos trocar nossos olhares pra uma longa conversa sem os lábios e aliviar a alma maravilhoso sua alegria, ou como você esta? Dias em que a alma sorri, irmãos que faziam o sentido duma vida, nosso risos e cervejas, dormiu bem?

E o pra sempre, esse se foi como o amor que seria vivo, nesse o tempo capricha... É que fazia mais sentido ainda dar a mão pra você, apesar, kkk, de não haver muito disso, é porque havia a junção de todos em um. Mas o tempo transforma tudo, amigos em conhecidos, os irmãos em estranhos o amor mesmo persistente em pó, e no dia que surra a saudade, perguntamos ao tempo, tá bem? Comeu? Dormiu bem? Teve bons sonhos? Surra a saudade, a lagrima fluindo, e a gente se conhecia tão bem, que lembranças são essas afinal, quem foi você e quem me tornei, isso dói e não posso mais te procurar, porque quando queremos vamos atrás, e se hoje uma estranha se aproximar e dizer que saudade de você , ta tudo bem? Sorrir e partir, não estranhe, não precisa se lembrar, basta sorrir e saber que vai estar tudo bem.

Foi só

o

tempo que se foi

Pollyana Almeida
Enviado por Pollyana Almeida em 10/06/2016
Código do texto: T5662721
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.