NUNCA MAIS...

Ouço aquela canção que nos embalou as noites de completa inspiração. Havia um mundo só nosso onde tudo podíamos. Lá havia um querer onde duas almas se reconheciam e onde a entrega era pelo simples prazer de estar presente. As flores coloriam cada canto e em suave canto um sabiá nos embalava ao som de uma doce melódia de amor! No entardecer voce e eu sentados na grama e você vinha toda carinhosa encostar a cabeça no meu peito. Eu podia te fazer carinhos e meu cafuné era aceito com agrado. Poetizávamos o amor na forma mais sutil e brilhante cabível apenas aos amantes em harmonia. E tudo seguia serenamente.

De repente um nome! Uma foto! Um diálogo onde a dor era escondida. Onde as lágrimas molhavam uma tela fria de uma maquina. O calor transformou-se num frio congelando nossos corações.

E assim...NUNCA MAIS PODE HAVER UM NÓS. DE CERTO NUNCA HOUVE. A NÃO SER NAS HORAS DE LOUCURA ONDE UM POETA DEIXAVA MORRER SUA LUCIDEZ DISPERTANDO NA CAMA DAS ILUSÕES.

POSSO ATÉ TER VIVIDO ILUDIDO. MAS, QUANDO RECORDO DE NÓS, SINTO UMA SAUDADE QUE É CABÍVEL APENAS A QUEM REALMENTE AMOU. E EU TE AMEI MINHA POETISA...AMEI COMO SE AMA UMA ÚNICA VEZ! MEU QUERER FOI INTENSO, IMENSO, POR SI SÓ É INDEFINIDO...QUE POR VEZES SE DEFINE NAS LINHAS DA SAUDADE ONDE ADORMECE, POR HORA, MEU POETIZAR.

Mdc santos
Enviado por Mdc santos em 07/06/2016
Código do texto: T5660048
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