A carta que nunca vai sair do papel

Hoje, você me contou algo que me levou a meu passado, me vi em você a treze anos atrás. Sentia-me só no mundo como me sinto agora infelizmente, mesmo com minha família e amigos a minha volta, eu estava só, uma solidão ferida, chorada, eu buscava por algo que não conhecia, e mal sabia o que estava procurando, mas a saudade era tanta, mas do que sentia falta... Aliás, de quem eu sentia falta? Mas o tempo, pai, amigo e carrasco, puro e simples, levaram doze anos pra descobrir o que tanto busquei, e eu nem sabia que sai a procura nove anos adiantada, certamente paciência não é meu forte, mas finalmente te conheci, mas calma... Como eu poderia saber?? Não sei... Você sabe me dizer...? Segurei as mãos do meu mundo, fui com ele e ele também me levou consigo. Em algum momento dormi tão profundamente que perdi o rumo do meu mundo, so... co... o... Ham!?? Cadê? Achei! SOCORROOO! Calma, desespero, desespero, mas calma, fecha seus olhos, respira, achou? Sente agora? Eu sinto... Você está aqui dentro de mim, forte e enraizada, não, você não esta só, eu não estou só, apenas seguimos. Jamais vou te abandonar, mesmo que isso não saia duma folha...

Pollyana Almeida
Enviado por Pollyana Almeida em 16/05/2016
Reeditado em 25/05/2016
Código do texto: T5637591
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