Agora, Livre.
Lembra daquele sono profundo
Em que a alma se encolhe
Fica presa em lembranças e sonhos
Que a memória não esquece?
Lembra dos desejos que adormeceram
Das palavras que se perderam
Dos sorrisos que se esconderam?
Lembra do momento do delírio
Do som do gemido no ouvido
Das risadas de alegria e prazer adormecidos?
Estavam os sentimentos
Enclausurados, amarrados e trancados
Feito tesouro proibido aos mortais.
Abrindo hoje, o baú da memória
Deixando o vento levar a minha história
Sinto libertar cada sorriso, cada gemido, cada arrepio
E assim, deixo a vida livre para amar novamente...
Me sinto agora, livre!