A incrível sensação de transbordar

Não temas, doce menina

Tire o sapato, deixe a água abraçar seus pés,

até que se acostume e se entregue a natureza.

Olha que linda vista e os passarinhos que nos presenteiam com seu canto!

Deixa a roupa pra lá, permita que a água te purifique e seja parte dela.

Você é livre aqui e essa paz que narras é parte de você.

O que te faltava era o cheiro de mata

e o doce som das cachoeiras.

Se permita! Por isso, grite o quanto quiser

e sorria sem se importar que alguém se escandalize com seu modo de estar feliz.

Não é assim que se sente? Transborde!

Brinque feito criança! Deixe pra amanhã esse mundo confuso e essas gentes lá de fora.

A natureza é talvez sua parte mais bonita.

Seus olhos brilham feito a lua e seu sorriso está radiante!

Leve contigo esse brilho.

Será que consegue viver mais um pouquinho com essa calma na alma?

Se não puderes, não tardes a voltar, minha pequena.

Você precisa de vida e sua alma grita pra que nunca se esqueça de relaxar, de ficar algum tempo deixando a vida passar enquanto você descansa.

A vida segue seu fluxo, minha pequena.

Por isso aproveite e brinque o quanto puder.

Esse momento é um dos lindos instantes nesse breve parêntese do existir.

Você precisa partir. Mas não tardes a voltar.

Mas enquanto estiver longe, tire o sapato do pé,

Dance até que a canção te liberte

e permita que sua alma baile até alcançar a Grande Montanha.

Não negue a vida que pulsa.

Transborde, minha pequena.

A natureza é parte de você.

Lirlaine C Vaz
Enviado por Lirlaine C Vaz em 29/04/2016
Reeditado em 25/05/2016
Código do texto: T5619879
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