TRÊS CARTAS DE AMOR...2ª CARTA!
Nem sei que hora são; só sei que já não tenho mais sono.
Isso tem sido bem normal em minha fria e desiludida vida.
Só você, mesmo distante, para me fazer sentir saudade e até um pouco de uma virtual felicidade. Tem certas vezes que olho para a tua foto e digo em pensamento – Não é possível a tua existência sem crer que Deus é realmente um ser perfeito, pois te esculpiu como esculpiu as estrelas do céu, como iluminou todos os corpos celestes que as nossas vistas podem enxergar, como fez esse raro sentimento dentro do coração do homem, desabrochar – “O Amor”.
Ah, só mesmo Deus para te fazer existir!
Bem, fora isso, só resta mesmo é retornar à minha falsa vida. Retornar ao meu próprio ser, desvalido de qualquer tipo de alegria no Amor.
Sinto-me como se deteriorasse a cada instante do tempo do mundo. Sinto-me apagar; e só reacendo a chama da minha fútil existência quando lembro da tua. Ai, te digo “Olá princesa”
Mas será que tudo isso não é fractal?
Não importa agora; agora mesmo, em que estou aqui despejando sentimentos em linhas, talvez sendo alvo de gracejos, ou de humilhações.
Você pode me entender? Pode ao menos me dizer que não se importa, que se sente lisonjeada com tamanha demonstração de Amor e de carinho.
Pode então me deixar continuar, e guardar para si o meu, o nosso segredo?
Se conseguires depositar dentro de si próprio todo esse meu sentimento, sem que isso a magoe, te amarei ainda mais, por presenciar tamanha prova de integridade e grandeza.
Estarás traindo também, porém, acho mesmo é que ninguém que puder ler essa carta e se sensibilizar com as suas declamações, terá a capacidade de ti recriminar. Ora, todos não são assim? Perversos mentirosos de seus pares, de seus suposto amores?
Falei demais? Não; na verdade nada falei ainda, porém, nada mais consigo falar agora.
Deixo-te com o teu código, e boa noite!
Tenta decifrá-lo, se não por mim, então por tudo que eu sinto por você.
CONFLITOS...Esse sou eu? São todos os seres da Terra?
Um homem dividido entre o Amor e a Paixão
Um homem consumido por seu próprio coração
Calado em meio ao mundo e sem destino
Sofrido como a infância de um menino