...REVER-ME EM TI...

Fábio Junior,canta; “Se eu não te amasse tanto assim”...

https://youtu.be/JdV-MFKFyNI?list=RDJdV-MFKFyNI

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REFLEXO

Eu e você frente a frente...

É o medo e o desejo;

É desconfiança e a esperança;

É o grito e o silêncio;

É o gelo derretendo a mão no fogo...

Eu e você frente a frente

É ter sempre que me confrontar;

Encarar meus erros e as minhas razões...

As minhas verdades e as minhas ilusões;

Meu poder e a minha impotência;

A minha liberdade e os meus limites...

Quando estou na sua frente,

Eu sinto toda a minha dor,

Mas, só na sua frente

Eu posso sentir todo o meu amor!!!.

( poesia de L. A. Gasparetto)

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...REVER-ME EM TI..

DEDUZO....TODO RELACIONAMENTO É UM GRANDE

APRENIZADO DE UM “ CONFRONTAR”

NÃO AO OUTRO, MAS; 'A SI MESMO'.

“Para que eu aprenda

O que está em mim.

Os passos meus buscam os seus...

Só Tu faz-me ter um mergulho

Na vastidão do meu Ser,

Sei que, não há outra vereda

Sempre vou me achar em voce”...

.......Por tudo isso;

Eu me amo em ti

Por todos estes confrontos

Que faz-me sentir

Que neste nada

E ao tudo que me conduz

Nesta loucura que me seduz

.......Por sua causa

Desperta contradição

Sem aparente razão

Imoderação e ternura

Força e brandura

E o pior e o melhor de mim

Aparece para que eu me reveja

És futuro presente

Em um aprendizado constante

.......Por eternidade alma agradece

Principalmente por este instante

Meu Ser busca sempre rever-Te

Para que eu possa rever-Me

Pois, és a melhor parte de Mim

Por tudo e por isso

Que Eu Me Amo em Ti!.

...................

- SP- Ly-

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Na mão o desafio de enfrentar o destino.

Pra que tentar controlar, pra que evitar ?...

Se na outra mão, na linha da vida tem teu nome escrito.

- Flávia Abib –

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BELÍSSIMA E ADORÁVEL INTERAÇÃO DO POETA,

** Antonio Maria S Cabral **

Eu nunca te vi

Mas sempre te amei

Não procures razões aqui

Nem nas coisas que não te falei.

De mim, me perdi

E nos meus sonhos imersos,

Nem mesmo descobri

Por qual ausência choram os meus versos.

Mas a inspiração, assim tão sem pejo,

Revela, na viagem para a imensidão do teu amor,

Que, se me perdi, só em ti me revejo!

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QUE PÉROLA! MUI GRATA AO POETA DE ALÉM MAR

** Alberto Cuddel **

Escolhi Amar-te porque me Amava

Escrevi-te tantas vezes sem que realmente tivesse

algo a dizer-te, algo a contar-te, apenas pelo prazer

de me saber em tuas mãos, de saber que teus olhos

iriam percorrer cada traço, cada curva da minha feia

e horrível caligrafia, que mesmo assim amavas.

Escrevi prosas, contos, poemas anedotas até,

por te saber longe e saudosa, quantas vezes impregnadas

com a água de colonia que tanto adoravas, escrevia,

escrevo apenas para me saber lido, numa avarenta forma

de monopolizar o teu tempo, que nesses parcos minutos

é apenas meu, só meu, só minha, escrevo e sorriu,

por te saber sorrir ao ler!Escrevo, como agora, sem

que realmente me ocorra nada a revelar-te, a na derradeira

certeza que apenas te amo, mesmo que o escolha fazer

todos os dias de novo!

Trago no peito o raiar de cada dia

Trago no olhar alegria da tua vida!

És espelho do que sou

Alma do profundo sentir

Decisão tecida no dourado querer,

Entrelaçado de gestos perdidos no tempo

Queres inamovíveis do teu sempre viver

Carinhos, vontades sempre a repetir

No cuidar, na dadiva da efémera flor

Repito a cada dia, a aurora prometida

Novo nascimento, nova conquista

Nos caminhos que percorremos

Guiados pelo eterno luar

Do mistério carnal

Que no une sem palavras

Na demanda empreendida

A cada dia, cada noite

Pelo sempre caminho da nossa vida!

Exercício este de conquista

Ver-me a mim pelo teu olhar

Louco, altruísta e irrealista

Por ti sentir a vontade de me Amar!

´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´

** Fernando A Freire **

Vê! Todos os caminhos parecem poluídos pelo egoísmo,

mas isso é mesquinho. Ninguém consegue se ver sozinho.

A visão é turva e cada passo, em cada curva, é uma agonia

sem fim, na tentativa de afastar os espinhos espalhados pelo

chão. Decepção. Vê, será isso uma loucura em mim?!...

Eu, possessivo, estava só comigo ao me encontrar contigo,

sozinha. Sem teu consentimento oral, sem meu aviso verbal,

amarrei tua mão aos grilhões de minha mão. Sem tua permissão,

te abracei com o mais forte de meus abraços e, querendo

investir em silêncio, calei tua voz com meus incessantes beijos.

Só aí concebi que adivinhava o teu maior desejo. Eu, o teu algoz.

Tu, a essa altura, reclusa em minha cela. Antes, nem percebi

que eras tão bela, porque, no longo caminho escuro,

nenhum de nós havia ainda distinguido as fisionomias, caricaturas

ou virtudes um do outro... Fisicamente cansado, adormeci ao

teu lado. Adormecemos, despertamos... Foi quando senti que

havias tirado a venda de meus olhos. Tanto que vi, pelo amassado

de tua blusa, que me tornara teu eterno prisioneiro, amarrado

por um fio do teu cabelo às curvas de um surrado travesseiro.

Um sonho, na verdade, em que buscávamos nas virtudes e

nos defeitos do outro, na beleza e no feiume do outro,

nos sentimentos ocultados e na claridade do outro,

os caminhos da nossa liberdade. Só o outro nos ajuda a ver o

mundo mais livre e menos conturbado.

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Lydiene Maryen
Enviado por Lydiene Maryen em 08/04/2016
Reeditado em 11/10/2024
Código do texto: T5599141
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