Carta Ao Revolucionário
Valendo-se sempre dá arte de tudo dizer em silêncio que ecoa em um potente grito... Viaja o espaço em potência para poucos ouvidos...
Mas não é nada que fuja das raias do bonito...
Talvez eu fale de uma primavera que nasceu da luz de um sorriso...
Ou do verão ardente que veio no fogo que emanou de um olhar que refletia na ires a potência da mais poderosa estrela...
Posso dizer da voz calada que me empurrou quando eu estava parada, quem sabe da força que nos leva a seguir a diante em nossa marcha
E se eu voltar essa força me mata!
Tanta coisa posso dizer falando nada... Pois como tantas vezes disse: o "nada" é a cama onde se a cômoda o "tudo"...
Mas falo da balada que toca no escuro... Nas vozes em sussurro que um ao outro não é surdo... Nas espadas deixadas ao chão... O fim da guerra e na paz alva e perfumada de lençóis ser a plenitude... E antes da amplitude das fronteiras é no coração, sem hinos ou bandeira,que acontece a revolução.
Esse é um poema democrático, pois todos podem compreende-lo de acordo com o que vai em sua alma...
Mas mesmo que o entendimento seja divergente, todos saberão que este poema fala de amor!
Um amor que pode não ser aceito... Para alguns um parvo entendimento, pois há neste grande circo quem acredite que tudo conhece do amor e que ele é perfeito...
Mas em meu direito de falar, posso dizer que em cada letra aqui desenhada há uma verdade pertencente somente ao destino da água e do vinho...
Há em cada frase um juramento de espera e de resignação... Assim como há a força de quem suporta o tranco de um fuzil... O tranco na alma, a ferida no espírito...há um conto também de quem descobriu que o sangue não salva o mundo...
O estágio absoluto...
E então o que escolher, a luta ou a beleza da dança?
A guerra ou a manifestação pelo exercício do amor em um acorde doce de violão... Uma floreio no piano ou um tiro?
Amar é assim, salvar fazendo se sobressair o contraste no que é belo, louvando, ensinando e assim aprendendo quão poderoso somos nós em nossa semelhança com o criador, que nada precisa se quebrar para se renovar... E quem precisa levantar é quem está de pé, pois quem caiu tão somente evoluiu na descoberta das fraquezas e assim erguendo-se conhece sua fortaleza!
Tudo pode ser tantas coisas... Uma kabuki pode ser esconderijo, mas também a expressão de um desgosto da alma...
Um beijo pode ser um costume entre amantes, mas pode ser a lapidação do bruto em um gesto de carinho...
Um poema pode ser um tratado químico onde as letras revelam a receita do elixir da vida!
O ditador pode ser o educador de um povo que sem opressão sempre estará na condição de oprimido...
A cruz pode ser o meu pecado e o de todos pesando nos ombros de um deus, porém pode ser o sacrifício de um homem que se provou na fé até o fim.
Tudo é escolha... Hoje todos exigem mudança... Esse é o verdadeiro grito mudo de cegos e surdos, não se exige mudança do outro quando o propósito de continuar sendo o mesmo arde em nosso peito...
Tanto pode se dizer dizendo nada!
Tanto disse quando poderia adentrar a selva e dizer somente para você:
Eu te amo, para sempre e sinto muito!
Valendo-se sempre dá arte de tudo dizer em silêncio que ecoa em um potente grito... Viaja o espaço em potência para poucos ouvidos...
Mas não é nada que fuja das raias do bonito...
Talvez eu fale de uma primavera que nasceu da luz de um sorriso...
Ou do verão ardente que veio no fogo que emanou de um olhar que refletia na ires a potência da mais poderosa estrela...
Posso dizer da voz calada que me empurrou quando eu estava parada, quem sabe da força que nos leva a seguir a diante em nossa marcha
E se eu voltar essa força me mata!
Tanta coisa posso dizer falando nada... Pois como tantas vezes disse: o "nada" é a cama onde se a cômoda o "tudo"...
Mas falo da balada que toca no escuro... Nas vozes em sussurro que um ao outro não é surdo... Nas espadas deixadas ao chão... O fim da guerra e na paz alva e perfumada de lençóis ser a plenitude... E antes da amplitude das fronteiras é no coração, sem hinos ou bandeira,que acontece a revolução.
Esse é um poema democrático, pois todos podem compreende-lo de acordo com o que vai em sua alma...
Mas mesmo que o entendimento seja divergente, todos saberão que este poema fala de amor!
Um amor que pode não ser aceito... Para alguns um parvo entendimento, pois há neste grande circo quem acredite que tudo conhece do amor e que ele é perfeito...
Mas em meu direito de falar, posso dizer que em cada letra aqui desenhada há uma verdade pertencente somente ao destino da água e do vinho...
Há em cada frase um juramento de espera e de resignação... Assim como há a força de quem suporta o tranco de um fuzil... O tranco na alma, a ferida no espírito...há um conto também de quem descobriu que o sangue não salva o mundo...
O estágio absoluto...
E então o que escolher, a luta ou a beleza da dança?
A guerra ou a manifestação pelo exercício do amor em um acorde doce de violão... Uma floreio no piano ou um tiro?
Amar é assim, salvar fazendo se sobressair o contraste no que é belo, louvando, ensinando e assim aprendendo quão poderoso somos nós em nossa semelhança com o criador, que nada precisa se quebrar para se renovar... E quem precisa levantar é quem está de pé, pois quem caiu tão somente evoluiu na descoberta das fraquezas e assim erguendo-se conhece sua fortaleza!
Tudo pode ser tantas coisas... Uma kabuki pode ser esconderijo, mas também a expressão de um desgosto da alma...
Um beijo pode ser um costume entre amantes, mas pode ser a lapidação do bruto em um gesto de carinho...
Um poema pode ser um tratado químico onde as letras revelam a receita do elixir da vida!
O ditador pode ser o educador de um povo que sem opressão sempre estará na condição de oprimido...
A cruz pode ser o meu pecado e o de todos pesando nos ombros de um deus, porém pode ser o sacrifício de um homem que se provou na fé até o fim.
Tudo é escolha... Hoje todos exigem mudança... Esse é o verdadeiro grito mudo de cegos e surdos, não se exige mudança do outro quando o propósito de continuar sendo o mesmo arde em nosso peito...
Tanto pode se dizer dizendo nada!
Tanto disse quando poderia adentrar a selva e dizer somente para você:
Eu te amo, para sempre e sinto muito!