A Carta Do Planeta Terra

Hoje venho aqui por meio desta carta escrita

falar ao homem branco que sobre meu solo anda.

As matas, as florestas, os rios que eram caudalosos

e todas as maravilhas que eu produzi ao longo dos séculos,

tem sidos exauridos pelo poder inconsequente do homem que

destrói tudo que sua mão é capaz de tocar. Isso porque ele

julga-se o legitimo dono do céu, da terra, do mar, do próprio

ar que agora mesmo respira. No entanto, cada homem que

pisa meu solo, matas e florestas, jamais percebe que eu sou a

mãe natureza e estou de fato chorando e sangrando por dentro

e por fora porque minhas forças são exauridas cada dia e noite.

Mês a mês, ano após anos, séculos após séculos e até por

milhares de anos todas as raças existentes não reconhecem e

não percebem chegar o fim de todos os recursos naturais de

sobrevivência de todas as criaturas que vivem em meu solo.

Os rios os vejo agora completamente poluídos, as matas destruí-

das e queimadas, as lagoas diminuem e secam repentinamente,

os animais, aves e insetos ficam extintos e o homem finge que

não tem nada haver com tanta destruição ao seu redor.

O ar que em mim se respira está agora poluído.

Na selva de pedra que vocês construíram dominam as máquinas.

Não se pode por a culpa só nos seus políticos corruptos e nos seus

governos de todas as outras nações ao meu redor.

Onde vocês todos podem encontrar um lar melhor que o meu?

No espaço sideral?

Lá é preciso mais que oxigênio.

As plantas que muito bem fabricam o precioso ar que vocês respiram

não são mais suficientes para salvar tanta gente no espaço sideral

e também aqui onde tomo conta do que vocês todos destroem.

Cada um de todos vocês não é diferentes dos criminosos que em

suas ruas matam, roubam. Na verdade, eles matam seus entes

queridos e cada homem, mulher faz o quê? Todos vocês juntos na

verdade matam aos poucos os meios que conservo para todos vi-

verem adequadamente com felicidade por milhares de anos.

Não vejo mais o bisontes das montanhas.

Os insetos nas florestas nativas já não existem mais.

Onde está o pardal? A rola e a andorinha?

Não vejo mais a abelha produzindo seu mel.

O urso polar também desapareceu.

Em nome de quem vocês constroem suas cidades?

Para que governo vai ficar todo deserto e tudo que está morto?

Não vejo mais muitas florestas, lagoas, rios ou qualquer outra

das belas plantas nativas que muito bem eu conservei para o

uso de todas as criaturas no meu solo que era fértil.

No meu céu sobe apenas a fumaça da destruição e poluição.

Os governos humanos correm para a morte certa.

Para quem ficará tudo o que restar em meu solo?

Para o homem de todas as raças?

No espaço não há mais espaço para fugir do seu belo planeta

que na verdade sou eu a "Terra".

"Eu a "Terra" e seu "Planeta" inteiro fico a chorar.

Enquanto isso o fim de vocês está em extinção mais breve

do que podem pensar...

( JACQUES CALABIA LISBÔA )

OBSERVAÇÃO:

"VAMOS CUIDAR BEM DO NOSSO PLANETA TERRA".

Prezados amigos,

Deixem abaixo suas manifestações...

Vamos sensibilizar todo mundo e governos para cuidarem bem

dos escassos recursos do nosso planeta.