Sempre te amei.
Eu não te esqueço...
Tanto tempo. Os anos passaram.
Lembro-me da última vez que nos encontramos naquela praça.
Éramos divertidos juntos! Hoje, continuo rindo, às vezes sou observada quando estou rindo sozinha. Ainda me divirto.
Fizemos parte de momentos importantes um do outro e tudo isso resumiu-se em 'quase' nada. O adeus foi inevitável. O envolvimento foi certeiro, imaturo, foste embora. Fiquei ali parada. Por um instante não entendi. Depois de prantear, ouvi que não me bastavas. Como assim? Fomos feitos 'um para o outro'.
Engano seu. Deixe-me ir.
Depois disso nunca mais te vi. Senti saudades por muitos dias. Me culpei por não ter sido o suficiente pra ti. Que nada! Quando entendi isso, te "soltei' e foi libertador. Eu não deixei de te amar, mas aprendi a me amar antes de ti. Hoje, danço comigo, se um dia quiser, podes me acompanhar.
14/03/2016 segunda-feira 8:41