Clemência
Quisera este coração,
Abertamente falar sobre seus desafios...
Noites em claro...
Dias tão frios...
Solidão insistindo em esmagar a esperança,
Guerrilhando com o destino...
Já não sou como antes...
Tal coração cansado e abatido
Sofre no silêncio destes olhos
Que sempre foram espelhos
Hoje, parecem vazios...
Buscam incessantemente a paz
Que reina na mais profunda guerra
Do meu eu, do seu eu,
Habitante em todos os nós...
Sussurra por socorro,
Já está sem voz...
Porque a alma grita tão fundo
E tão profundo,
Clemência!