Clemência

Quisera este coração,

Abertamente falar sobre seus desafios...

Noites em claro...

Dias tão frios...

Solidão insistindo em esmagar a esperança,

Guerrilhando com o destino...

Já não sou como antes...

Tal coração cansado e abatido

Sofre no silêncio destes olhos

Que sempre foram espelhos

Hoje, parecem vazios...

Buscam incessantemente a paz

Que reina na mais profunda guerra

Do meu eu, do seu eu,

Habitante em todos os nós...

Sussurra por socorro,

Já está sem voz...

Porque a alma grita tão fundo

E tão profundo,

Clemência!

Pamela Rubia
Enviado por Pamela Rubia em 28/01/2016
Código do texto: T5526314
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