NATAL É ISTO?...

Natal...

O motivo é justo,

a lembrança é Divina...

tudo poderia ser diferente!...

Mas nos perguntemos:

o que fizemos neste ano que se encerra para promovermos a nossa melhoria íntima?

o que fizemos para causar a alegria no nosso próximo?

o que fizemos pelo nosso próximo mais próximo, os nossos familiares?

quantos abraços?

quantos sorrisos?

quantas alegrias pudemos proporcionar com os nossos gestos?

quantos sonhos fomos capazes de realizar e de ofertar?

Bem,

reflitamos!

Jesus nos mostrou o caminho, a verdade e nos deu a vida!

E nós?

Somos capazes de esquecer as festas,

os banquetes,

as fugas,

os bailes e nos dedicarmos aos nossos semelhantes?

Insistamos!

Natal é isto?

Gente morrendo de fome?

Pais embriagados e filhos abandonados?

Mães se perdendo e lares se desfazendo?

Seres humanos reunidos para profanarem sobre os outros ditos irmãos?

NATAL NÃO É ISTO!

É tempo de religarmos com o Supremo...

é hora de criarmos coragem para assumirmos que erramos e,

então, pedirmos perdão...

é o momento de nos confraternizarmos com os opositores e

mesmo que não sigamos no mesmo itinerário,

ao menos,

rezemos por eles...

Sejamos austeros conosco para

conseguirmos ser tolerantes com os outros!

Sejamos menos hipócritas para que o mundo se transforme começando pelo nosso exemplo!

Façamos algo enquanto é tempo!

Dois mil e seis anos de história e,

ainda, vislumbramos todos os dias cenas de vergonha moral, social e de desequilíbrio existencial!

Somos Deuses em nossas vidas,

por isso,

temos a obrigação de criarmos sentimentos bons em nossos corações!

Podemos tudo desde que fortaleçamos a nossa fé... ela poderá ser a grande transformadora na eliminação das nossas raízes daninhas da malícia, da avareza, da soberba, da indiferença que mata, da inveja e da preguiça!

Façamos algo e,

quem sabe,

na Ceia deste ano você comece dando o seu exemplo e

ore em agradecimento por mais um dia de vida!...

Não se omita!

Deus tudo vê e

por mais que sejamos atores eficazes no enrolar dos fatos...

Ele e a nossa consciência, serão os nossos eternos julgadores!

Sejamos felizes,

mas a felicidade só terá valia quando pudermos fazer o nosso próximo, também, um ser humano feliz!

Amém e

que Jesus Cristo não se envergonhe de nós!

©Poeta da Solidão

23.12.06

Paraíba

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 30/06/2007
Código do texto: T546636
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