O amor é a arma da (nossa) destruição em massa.
 
Convocando alguma teoria específica, as sobrancelhas pendem; a filial retórica de toda voz acostuma-se com grande rapidez: "banhe-a - no caminho das ostras de pó".
Por beleza, até hoje, reúno mansões paralelas - cérebros que não explodem nos cascos abandonados de cágados perante o mar. É a virtude do "vício-presente"; há o instante, o analisar, o terno, a frota - antes mesmo de que eu acabasse por amá-la - a convicção dos dias. As folhas e a porcelana; mixar o chá, tremer gira, remonta opacidade. Dissolve. Sempre com o mesmo fôlego, temer que Ela saia até as ruas - e se assim prosseguir, soprar-lhe ares frios nos olhos chorosos - terminando as gotículas de gelo em frenética proteção.

Na verdade, todos dizem: "quanta dedicação! Quais seriam teus mandamentos?" Nenhum que Ela desconheça mais que os outros. Pelo menos não anuncio.

Se te descobrirem dentro de mim, pregarei textos insossos às serventes-de-azulejos; preciso polir teu chão, converter teu frio em cores de damascos. Ao bem, dizer: "doces, atentos aos saleiros - necessitam ficar...". O vento da face tem a mesma força do "tobogã-miragem", como digo que sei dos "muitos" da vida em concordância radiante. Sobre ofuscar - eis um presente: representar conquistas e tratados, sentir devaneios ressurgindo frituras como carne bovina no lugar do sangue. "Lá estão eles, os répteis, os de pele gelada, os que não a conhecem como eu - respingada de lírios e permanecendo humana, sentido tua falta".

Fraca-da-noite - a hiena cristal desenhando a vida, mantendo tua voz no merecido ponto; e tu és por onde encanta a voz. Dilúvio. Meses de encarnação; abraça-me anasalada, como andarilha convertida à "Grécia". Enjoada do entorno heróico, a pregação-gás-metro declara em documentos as providências: "não a solte, e teu sono será eterno; não perderás bulbos e cérebros removidos no céu; constelações inteiras em nome de uma pessoa - anteriormente batizada...".

O "chamar" como emblema pirofágico: "esse tipo de pele viscosa, o vento envergonhado". Conta (capaz): "sabes minha consoante, invertes a cinza pronúncia, bandos dados - corrupções nas nuvens...".
Molde de possibilidades: estarias deitada, em qualquer situação; no servir dos chás, perguntarias se o olfato do líquido a inverteu - peça quebrada. Na próxima, molhar os lábios entregará o sério contato no preparar; "essa foi a xícara e esse é o chá que tu experimentou ao trazê-lo até mim...".
Tentarei remontar a anterior-xícara-quebrada: "não o faça; brotará uma árvore dento de casa, teu chá vai remendar, a todo vapor, essa nossa natureza; investiremos em práticas caminhadas sobre raízes - eis a beleza dos nossos cacos".

Saberás o que são flores (como frutos) abruptamente vindos dessa emissora de cheiro e pele sentidas no "trancado-quilo" - meu eterno medo da vida.
Lainni de Paula
Enviado por Lainni de Paula em 03/11/2015
Reeditado em 04/11/2015
Código do texto: T5437098
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