10° ao amigo
Não é por acaso que eu recolho meus ombros entre os seus, sinto ali, uma confidência. Não é por acaso que me declaro insanamente depressa pelas entranhas ácidas, sinto que pertencem à parte majoritária dessa seleção de escolhas. Não é a ação do tempo e das flores que vão caindo, já secas, que me levam ao vazio, mas sim, o reinício desse ciclo. Não é por vingança que lhe juro amor, mas é por amor que lhe juro minha vida. Não é desespero, é saber amparar o coração que antes de mais nada, irá se render, porque o amor não perdoa como todos dizem.