Oi...Pai!
Oi.
Escrever sobre você, Pai, é voar no tempo.
É reconstruir uma história, é reviver um tempo.
Escrever sobre você, e deixar de pensar em mim por alguns minutos e voar para outra dimensão...
Não vivemos em teto igual por muito tempo, mas vivemos dias juntos porque moravamos na mesma cidade, e isso já foi mais que suficiente para entender e conhecer a pessoa simples que você foi.
Todos temos erros, erramos porquê somos humanos, erramos porque temos defeitos, erramos porque as vezes fazemos coisas e nos esquecemos que nem tudo é correto. Mas fazer o que né...tem coisas que a gente não pode explicar.
A vida te trouxe ao mundo e te levou 45 anos após. Ainda hoje não foi fácil esquecer tua partida, na minha frente, as 03:30 da manhã daquele sábado dia 15 de dezembro de 2007...é uma lembrança viva, que corta e faz doer. Mas ao mesmo tempo é uma lembrança feliz, por ter te conhecido e vindo ao mundo através de você. A vida me deu uma outra família, que me acolheu, e me ensinou muitas coisas que hoje eu vivo. Mas isso não impede de me lembrar de você e as vezes lhe escrever mesmo sabendo que não irás ler... mas aqui estou, relembrando, revivendo...e assim deixando vivos os momentos vividos juntos. .numa mistura louca de saudades e felicidade. Nunca tristeza.
Você se foi, Julimar, mas as lembranças continuam...
Thau Pai...saudades!