AMADA!

Amada,

Estou naquele dia em que tudo pesa... até o suspirar.

A solidão aperta, grita, esfaqueia o peito e

são os olhos que delatam o sofrimento de perceber quanto tempo ido,

quanto riso escondido e

tanto cenário para não causar sofrimento aos outros seres.

Alegra-me a sua doçura.

Sinto sua falta o tempo todo e

todo o tempo.

Sinto que o vazio do lugar é incomensurável...

estou efetivamente só...

Peno as penas de uma vida que a própria pena se cansa de escrever e repetir.

Vivo sem repetir,

mas a criatividade vai exaurindo todos os sonhos e

esperas!

©Poeta da Solidão

25.03.07

Brasil

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 24/06/2007
Reeditado em 08/09/2007
Código do texto: T539550
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