AMADA!
Amada,
Estou naquele dia em que tudo pesa... até o suspirar.
A solidão aperta, grita, esfaqueia o peito e
são os olhos que delatam o sofrimento de perceber quanto tempo ido,
quanto riso escondido e
tanto cenário para não causar sofrimento aos outros seres.
Alegra-me a sua doçura.
Sinto sua falta o tempo todo e
todo o tempo.
Sinto que o vazio do lugar é incomensurável...
estou efetivamente só...
Peno as penas de uma vida que a própria pena se cansa de escrever e repetir.
Vivo sem repetir,
mas a criatividade vai exaurindo todos os sonhos e
esperas!
©Poeta da Solidão
25.03.07
Brasil