Tua sina, frio coração.

Fosse de ti, insana criatura tolhido o véu das alegrias

Sobre negro manto de amarguras e tristezas reinarias absoluta.

Soberana dos males e ais de dores e amores desencontrados tú,

E ninguém mais profanaria cálido sentimento que jamais conheceste.

Medusa infame e cruel criatura, desconheces o amor pois o profanaste

E violaste o mais sagrado manto que por ciúmes e insanidade desejaste.

Tú, com suas mágoas e feridas, que sangraste frias dores

Desfizestes amores, dor e pranto derramaste.

Sombras e tristezas te serão por dias, ausências companheiras das noites pois tú a isso escolheste.

E não mais zombarás dos amantes pois possuirão oque lhe jamais será permitido: felicidade e paz.

Fizeste uma escolha, e o tempo lhe fará recordar todas as horas feito Prometeu, a rasgar-lhe o ventre em malditas e intermináveis noites.

E tuas mãos, gélidas ferramentas do mal que em teu coração habita em nada tocará, sem antes dizimar e destruir como a teus sonhos, fragmentos de maldições perdidas.

Tua escolha te será por sina e teus sonhos, infinitas maldições.

JAlmeida
Enviado por JAlmeida em 20/09/2015
Código do texto: T5388763
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