Depois...
Depois de correr dos crentes e, ler Clarisse Lispector, acho que, vou escrever esse texto. - Mesmo se eu estiver repetindo várias coisas.
A Luana não chega nunca; e o sentimento é sufocante.
Tô com medo de dar tanta bandeira; o bom é que amanhã vou vê-la.
Tudo bem, se eu passar mal de novo e precisar fumar um cigarro.
Depois, a minha mãe faz a minha barba e eu tomo banho, pois correr dos meus traumas é a forma de tentar esquecê-los.
Um minuto antes, o vômito já avisa que eles virão me atormentar.
Então, já tranco as portas do quarto, as portas do banheiro e fico encolhido até a chuva de meteoros passar.
Pego, um, dois, três cigarros e recomeço a vida do 0. - E aperto o F5.
Aliás, que porra de gíria de bosta que inventaram na Malhação. Apesar que, Raimundos com o Digão no vocal, também, não é lá uma coisa muito admirável. - Mas o ''Volta Rodolfo'', já encheu o saco.
A essa hora, o bicho deve estar queimando o ''krunk'' na Quadrangular aqui perto de casa.
Ainda bem, que eu, não vou pra aqueles lados da Feira de Quinta. É lá que ele mora agora.
Tá vendo, justamente de pessoas como o Rodolfo Abrantes que eu tenho trauma.
E a única coisa que me deixa tranquilo, é que eu verei a Luana amanhã de manhã.