Olhos da lua.

Hoje ousei cantar-te em versos, como se possível fosse na essência da palavra atingir o êxtase.

Fiz de sorrisos teus o meu jardim, de imagens molduras sacrossantas, espaço reservado à encantos mil.

De estrelas compus teu nome, e de candura moldou-me a alma.

Não a fiz perfeita por julgar injusto com a beleza compara-la a ti, que a muito se distancia mas linda feito orvalho da manhã em primaveras infinitas.

E teus olhos, faróis a iluminar minha tosca poesia feito candeeiros cravaram-se à minha alma tolhendo-me tristezas que a distância me impôs.

Fiz dos versos não mais que instrumentos e de ti suprema dama sonhos iluminados de certezas e esperanças.

A teus pés ofertei não rimas ou versos, mas poesias de um homem apaixonado que da escura noite não mais teme os silêncios antes, contempla apaixonada lua feito teus olhos, a guiar-me por encantados mundos.

Rendeu-se a solitária lua dos amantes à tua beleza e, prostrada acalentou-me os versos, simples que compus à minha amada.

JAlmeida
Enviado por JAlmeida em 15/09/2015
Código do texto: T5383216
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.