Claudia II
CLAUDIA II
 
Então no dia 7 de setembro de 1985 como o Willian estaria retornando de Goiânia tive que levar seu carro para lavar, pois teria que devolvê-lo limpo.
Naquele tempo, havia na cidade um lava-jato que também tinha umas pistas de boliche e à época era o point do momento. Assim, sai de casa e fui até a casa de umas amigas (Queila, Iveline) que conheci logo que cheguei a Macapá, ao chegar na casa dessas amigas fui informado que elas estavam assistindo ao desfile de 7 de setembro, então, não satisfeito em ter que ir sozinho mandar lavar o carro, fui até a casa de outra amiga (Julieta) e lá chegando a convidei para que fosse comigo até o lava-jato e enquanto o carro era lavado nós jogaríamos algumas partidas.
(Julieta): vou com você Netinho, mas primeiro tu tens que ir comigo buscar a Sueli que a Elisa quer falar com ela.
(Bert): eu te levo lá, só que não sei onde a Sueli mora!
(Julieta): te preocupa não que eu sei.
(Bert): ok, então vamos lá.
Saímos da casa da Elisa rumo à casa da Sueli e lá chegando a julieta falou:
(Jullieta): vou te apresentar uma irmã da Sueli que é uma gatinha, você vai gostar dela!
Então, como havia parado o carro de frente para casa da Sueli, enquanto a Julieta estava falando em me apresentar uma gatinha, observei que uma moça passava da sala para um dos cômodos da casa com umas roupas no braço e percebi que esta moça era muito bonita, então perguntei pra Julieta:
(Bert): será que é esta que passou com umas roupas no braço?
Juieta mesmo sem ter visto tal moça disse:
(Julieta): não, é uma morena do cabelo comprido!
Então falei:
(Bert): ok, me apresenta que estou realmente querendo conhecer alguém interessante!
Nisso Julieta sai do carro e entra na casa da Sueli e depois de algum tempo sai trazendo consigo uma moça muito bonita e que para minha surpresa era a mesma que havia visto passar com as roupas no braço, então Julieta fala:
(Julieta): Netinho, essa é a Claudia, a moça que lhe falei.
(Bert): muito prazer, você é realmente muito bonita! Até mais bonita do que a Julieta falou!
(Claudia): prazer, obrigado.
Então Claudia se retirou e eu fiquei imaginando se seria possível aquela moça ir conosco até o lava-jato para nos acompanhar em algumas partidas de boliche, quando a Julieta retornou para o carro comentei com ela sobre essa possibilidade e a resposta foi:
(Julieta): vou falar com ela e se preciso for, falo também com dona Chaga (mãe da Claudia), caso ela autorize nós vamos juntos.
(Bert): ok, muito obrigado.
Quando a Julieta falou com dona Chaga, esta permitiu que Claudia fosse conosco, porém deveríamos voltar o mais breve possível, pois era Claudia quem a ajudava nos afazeres domésticos.
Para minha felicidade, Claudia naquele dia estava muito alegre e adorou o passeio, fomos primeiro deixar a Sueli na casa da Elisa e depois fomos mandar lavar o carro e jogamos algumas partidas de boliche, (somente Claudia e eu), pois a Julieta não quis jogar, ficou só bebendo refrigerante.
Ao sair do lava-jato, fomos para o balneário de fazendinha, lá tem uns restaurantes onde o prato principal é o camarão no bafo e uma grande variedade de peixes. Chegando lá, Julieta que nunca havia me dado bola tentou segurar minha mão, penso eu que ela havia avistado alguém conhecido dela e queria fazer-lhe ciúmes, então larguei sua mão e disse:
(Bert): o que é isso, tá ficando doida maluca, tu tá é querendo fazer ciúmes pra alguém não é mesmo? Agora perdeste pois já tenho a Claudia.
Nisso peguei firme na mão da Claudia e segurei-a soltando-me da mão da Julieta que tentou me pegar novamente e eu mais uma vez disse que me soltasse, pois já tinha a Claudia, foi um furdunço só até que Julieta desistiu de segurar minha mão e daí em diante não soltei mais a mão da Claudia, fomos até um restaurante e pedimos uma porção de camarão no bafo e refrigerantes.
Depois retornamos para casa da Elisa e lá nos ofereceram uma cerveja, Claudia e eu nos olhamos e resolvemos aceitar, no entanto, depois do primeiro gole, olhamos novamente um para o outro e confessamos que não gostamos de cerveja e que só resolvemos aceitar para ser gentil, deixamos os copos ainda cheios e fomos embora, no caminho paramos em uma sorveteria e tomamos sorvete (duas bolas para cada um) e levei-a para sua casa, lá chegando perguntei-lhe:
(Bert): podemos nos ver à noite, quem sabe sair para lanchar?
(Claudia): não sei! Mas vou falar com minha mãe, se ela deixar eu saio com você, posso te falar uma coisa?
(Bert): pode!
(Claudia): você é um gato, gostei muito de te conhecer!
(Bert): obrigado, você também é muito linda, sempre sonhei com uma moça feito você, gostaria de te ver sempre, será que posso?
(Claudia): pode sim! Eu também gostaria!
Então naquela tarde fui para casa e imaginei que ali começaria uma outra etapa de minha vida, uma etapa de crescimento, formação de família.

>>>>>CONTINUA EM BREVE>>>
 
Macapá-AP, 23 de julho de 2015
Bert Noleto

 
Bert Noleto
Enviado por Bert Noleto em 23/07/2015
Reeditado em 24/07/2015
Código do texto: T5320643
Classificação de conteúdo: seguro