Carta a Sylvinha.
Você chegou pequenininha nessa família de mulheres especiais. Choramos juntas quando nos vimos pela primeira vez e continuamos chorando por uns dias até que eu me sentisse digna de cuidar de você.
Fui te amando mais a cada dia. E chegava a doer esse amor.
Não fui mãe convencional, mas dei o melhor de mim para você. Alimentei-te com o melhor prato que pude fazer. O único que fiz com perfeição.
Fui crescendo com você. Deixando de ser menina à medida que você tinha uma febre, uma gripe, uma doença comum às crianças. Você foi uma menina saudável, graças a Deus, mas passei algumas noites acordadas vigiando o seu sono, medindo sua temperatura, aliviando sua respiração com nebulizações (lembro de me fechar no banheiro com o chuveiro quente ligado, enquanto te mantinha nos braços, com o peito untado de Vick, para melhorar sua tosse).
Você menina, me deu pouquíssimo trabalho e continuou assim, inclusive na adolescência. Foi fácil educar você. Difícil era não me emocionar quando você participava de qualquer apresentação no colégio. O meu choro era incontrolável quando via a minha menininha linda exibindo seus talentos.
Nunca precisei ser enérgica com você, meu amor, mas houve uma dor que lhe causei -não diretamente- e que ecoou em mim por muitos anos, apesar de ter a sensação de que você havia se tornado mais feliz desde então. Uma tarde, você ainda adolescente disse com todas as letras que tínhamos acertado naquela decisão: você tinha uma família feliz.
O amor é incondicional e constante. A admiração só tem aumentado.Ontem uma coisinha linda a nos alegrar; hoje uma mulher decidida, organizada, inteligente e responsável. Permito-me babar quando elogiam seu trabalho, sua determinação, sua garra. E o melhor é que você não perdeu a doçura e a ternura de menina.
De repente a minha cria afia as asas e dá seus primeiros vôos solos. Está preparada, eu sei. Dá uma lição de independência e eficiência na mãe mimada que aplaude e se emociona. Bons vôos, minha flor, mas volte logo porque ando com saudade de você.
Bjo Bjo.
Você chegou pequenininha nessa família de mulheres especiais. Choramos juntas quando nos vimos pela primeira vez e continuamos chorando por uns dias até que eu me sentisse digna de cuidar de você.
Fui te amando mais a cada dia. E chegava a doer esse amor.
Não fui mãe convencional, mas dei o melhor de mim para você. Alimentei-te com o melhor prato que pude fazer. O único que fiz com perfeição.
Fui crescendo com você. Deixando de ser menina à medida que você tinha uma febre, uma gripe, uma doença comum às crianças. Você foi uma menina saudável, graças a Deus, mas passei algumas noites acordadas vigiando o seu sono, medindo sua temperatura, aliviando sua respiração com nebulizações (lembro de me fechar no banheiro com o chuveiro quente ligado, enquanto te mantinha nos braços, com o peito untado de Vick, para melhorar sua tosse).
Você menina, me deu pouquíssimo trabalho e continuou assim, inclusive na adolescência. Foi fácil educar você. Difícil era não me emocionar quando você participava de qualquer apresentação no colégio. O meu choro era incontrolável quando via a minha menininha linda exibindo seus talentos.
Nunca precisei ser enérgica com você, meu amor, mas houve uma dor que lhe causei -não diretamente- e que ecoou em mim por muitos anos, apesar de ter a sensação de que você havia se tornado mais feliz desde então. Uma tarde, você ainda adolescente disse com todas as letras que tínhamos acertado naquela decisão: você tinha uma família feliz.
O amor é incondicional e constante. A admiração só tem aumentado.Ontem uma coisinha linda a nos alegrar; hoje uma mulher decidida, organizada, inteligente e responsável. Permito-me babar quando elogiam seu trabalho, sua determinação, sua garra. E o melhor é que você não perdeu a doçura e a ternura de menina.
De repente a minha cria afia as asas e dá seus primeiros vôos solos. Está preparada, eu sei. Dá uma lição de independência e eficiência na mãe mimada que aplaude e se emociona. Bons vôos, minha flor, mas volte logo porque ando com saudade de você.
Bjo Bjo.