Carta ao Universo e aos anjos
Que a pena que tantas vezes bailou triste pudesse ao menos ter dó de mim e fazer do meu último verso um suave e alegre cantar...
Quiçá, que nos meus dias mais esperançosos e serenos a calmaria de linhas generosas e de cândidas emoções faça constância em meu riso poético...
O peso da tinta preta chorando em rimas fez de mim autor de algo que já foi meu e que nos papéis se tornam nosso, nostálgica compaixão daqueles que são poetas de alma... Peço aos céus cores cintilantes, outras quentes, outras delicadas para esboçar nova cantoria nas linhas da minha vida...
Que minha pena seja como o sorriso do menino de pés descalços que a todos lampeja de pureza e singela alegria...
Em verde e azul esperança deixo aqui meus pedidos ao Universo para que em mim emane um colorido sorrir para que meus versos sejam sempre alegre flor a desabrochar...