A VOCÊ, AMADA
Querida:
Este dia é lindo.
A saudade que habita em meu peito, não posso e nem quero descrever. Há um sol lá fora e uma noite aqui dentro. Pelo sol poderia passear de mãos dadas com você.
Na noite poderíamos sentar próximos ao fogão à lenha e tomar um chimarrão, fazermos um jantar bem simples para nós dois e coroá-la com uma garrafa de vinho. Afinal, é frio de inverno, nestes derradeiros dias de verão.
Ai, querida, por que isto tudo não pode ser?
Sei que não me irá responder. Talvez seja melhor. Quase sempre sou eu que falo, sou eu que escrevo os poemas e você os lê e silencia, silencia e silencia...
Neste meu falar sozinho inclui-se esta missiva. Ela serve apenas para dizer: Eu a amo até no mais profundo dos silêncios.
Seu amado, na tarde fria de junho.
Querida:
Este dia é lindo.
A saudade que habita em meu peito, não posso e nem quero descrever. Há um sol lá fora e uma noite aqui dentro. Pelo sol poderia passear de mãos dadas com você.
Na noite poderíamos sentar próximos ao fogão à lenha e tomar um chimarrão, fazermos um jantar bem simples para nós dois e coroá-la com uma garrafa de vinho. Afinal, é frio de inverno, nestes derradeiros dias de verão.
Ai, querida, por que isto tudo não pode ser?
Sei que não me irá responder. Talvez seja melhor. Quase sempre sou eu que falo, sou eu que escrevo os poemas e você os lê e silencia, silencia e silencia...
Neste meu falar sozinho inclui-se esta missiva. Ela serve apenas para dizer: Eu a amo até no mais profundo dos silêncios.
Seu amado, na tarde fria de junho.