Menina
Menina,
não sei se o que de ti em mim mais alucina é esse teu olhar de cumplicidade, ou se toda esta minha vontade, quase assassina.
Tens tuas reticências, e nossos dois pontos, um sobre o outro, desconhecem o traço de união. Gramática, ou dramática, a nossa situação
sem solução ou polução.
Haverá um fim feliz? O meio, bem sei-o, já mo diz. Para que juiz, se o destino, num desatino, assim nos quis?