À meu poeta...

Ola meu gracioso poeta, tua fada te escreve com o peito cheio de sonhos, de esperança. Vislumbro um belo futuro para nós, com praia, vinho e beijo, o beijo que me trará novamente à vida e à vida te trará também...

Sei que uma grande distância nos separa, mas bem mais perto estamos que os sons do teu passado, que embora façam eco, não mais influenciam em teu existir, e muito mais perto ainda estaremos em breve, quando, por fim, ascenderemos uma ofuscante luz, que fará a atual chama de vela findar-se por completo, em ti e em mim.

A ilusão sempre me alimentou, agora é a realidade que me ofereces que me supre, me mantém em pé esperando o momento de entrar novamente em meu mundo encantado o qual deixei, confiante, em tuas mãos...

Não precisamos mais de certezas banais, além da certeza que temos uma bela hisória, de amor ou de amigo, nos esperando bem ali, nos oferecendo tudo pra gente viver, e que vamos caminhando, um na direção do outro, correndo os riscos, pagando para ver...

Desejo a nós dois que todos os nossos sonhos se realizem, que essa fada e esse poeta tenham a força necessária para manter unidos também os seres reais que somos, e que esses por sua vez, jamais deixem morrer a fada e o poeta que existem em nós...

Espero o momento de ficarmos juntos, com uma esperança que me prova a beleza da vida, com uma esperança que me prova que as coisas sempre hão de melhorar, que o destino é nosso amigo, que Deus está lá em cima, trilhando para nós o melhor de todos os caminhos...

Ah poeta, aqui está tua fada, aqui estará sempre, não tarde em vir a seu encontro, não prolongue por de mais essa incerteza certa, faça, sim, o mais breve possível, certas as incertezas... Te espero... com um s.i.n.i.