Eu, nú.
Eu nú, desprovido de caracteres e adjetivos, de conceituações abstratas e equivocadas; antônimo de tristezas , homônimos dos sorrisos.
Eu paradoxo da criação, antítese incomensurável do pecado prescrito, comensal de prantos e sorrisos que compõe meu todo.
Eu, erectus homo em incessante mutação, eu reflexo opaco em um universo multicor e oblíquo.
Preencho todos os espaços na procura do meu próprio eu.