Eu, nú.

Eu nú, desprovido de caracteres e adjetivos, de conceituações abstratas e equivocadas; antônimo de tristezas , homônimos dos sorrisos.

Eu paradoxo da criação, antítese incomensurável do pecado prescrito, comensal de prantos e sorrisos que compõe meu todo.

Eu, erectus homo em incessante mutação, eu reflexo opaco em um universo multicor e oblíquo.

Preencho todos os espaços na procura do meu próprio eu.

JAlmeida
Enviado por JAlmeida em 17/04/2015
Reeditado em 12/10/2016
Código do texto: T5210744
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