A vantagem da farsa.
Não sei. Não entendo a vantagem da farsa. Não consigo compreender tamanha necessidade de ausentar verdades. Não! Não pertenço a esse lugar! Tanto que não sei afirmar o que mudou. Não sei se criou-se um muro ou derrubamos um. No entanto, é sério. Independente do muro, concreto. Não há mais confiança alguma aqui.
Há um canto que nos destoa, e ainda assim, repenso. Talvez, invenções descabidas são para mim alavancas ao abismo, mas tento. Não há como fazer parte do mesmo espaço. Nem no mesmo verso cabemos. Ora aqui, ora lá. Pera lá! Não deveria ser eu a angustiar o que passou. Não deveria ser eu a pessoa que mudaria tudo?!
Existem fatos infundados. Mas a cobrança é válida. Mostra o seu valor. Embora, não muito claro esteja se algo sobrou. Se tanto restou. Das notas vazias guardadas em versos descabidos. Elas se danam desde então.