Meu momento
Chega o momento de nossas vidas em que precisamos deixar de nos importar com quem tentou - ou até mesmo conseguiu - nos fazer mal. Para assim aproximarmos ainda mais aqueles que são felizes somente por existirmos, sem cobrar ou pedir nada. Especialmente aqueles que, nos mais singelos gestos, mostram ser quem realmente merece se fazer presente não somente em nossas vidas, também em nossos corações. E esse é o meu momento. Porque sei que todo relacionamento começa na hora certa. E termina na hora mais certa ainda. Independente se o fim foi ou não horroroso, foi ou não doloroso, vale lembrar que existiram bons momentos, especialmente o início. Quando aconteceu a paixão; quando chegaram as descobertas, as afinidades, as diferenças. Não posso, não ainda hoje, afirmar que agradeço às pessoas com quem já me relacionei. Agradeço sim, às experiências vividas, aos aprendizados adquiridos. À imensa capacidade de enxergar tudo que me acontece - seja bom ou ruim - pela perspectiva do copo meio cheio. Pode parecer prepotência, mas nunca me considero perdedor, em nada. Todos os ciclos que começam e terminam em minha vida vêm somente - e tão somente - como aprendizado, como um acúmulo de bagagens. Vivências, experiências, oportunidades. Aproveitei sim, cada nova chance que me foi dada. E sei que, com os pensamentos que tenho hoje, muitas ainda virão. Sei também da capacidade que detenho para começar, recomeçar e até mesmo finalizar algo. E isso, ninguém no mundo me tira; visto que, quando uma relação acaba, independente do motivo, sobra algo que ninguém pode apagar: a história escrita pelos dois, por mais que um, ou ambos, queiram apagá-la. O que é feito, ninguém altera.