Carta de quem Partiu
Olhai o céu imutável, mas nunca o mesmo...
O mistério, que da Terra, perde-se onde a luz do sol não pode alcançar
Tanta grandeza, que de tão esplêndida, pode ser sentida em um punhado de areia
Tanta beleza, uma eterna mutação, do pó da terra novos grãos
De antigos corpos, novas moradas dos espíritos...
Uma Luz, um fôlego antigo... Eterno na criação
Tal com estrela colapsada, que de sua explosão, faz brotar nova vida em meio ao nada!
A morte... Uma viagem, onde o passageiro do tempo leva apenas o coração como bagagem!
A morte... Uma duvida até o dia de sua chegada, um trem silencioso e ligeiro
Nesse trem todos nós somos passageiros, e de fato, somente depois de desembarcar
saberemos o que é feito de nossa individualidade... A carne volta ao pó e o sopro vagueia em eterno amar
nos ventos excelsos do além...
Vemos de longe a saudade de quem espera o trem!
Vemos os filhos, os amores, os netos e os amigos e choramos também...
No entanto temos o consolo, pois sabemos, finalmente, que somos eternos e antigos, e tantas vezes chegamos e partimos...
Compreendemos o mundo como o lar onde todos são amigos, pois juntos, ao menos uma vez perto, todos nós existimos!
Dividimos sonhos, alegrias, raivas e tristezas... Aprendemos que o ódio é próximo do amor, e muito odeia quem muito amou...
A vida e sua eternidade... Faz um só corpo a humanidade!
Os laços da carne, no espírito, expande-se ao infinito e como irmão espero por todos os meus filhos!
Olhai o céu imutável, mas nunca o mesmo...
O mistério, que da Terra, perde-se onde a luz do sol não pode alcançar
Tanta grandeza, que de tão esplêndida, pode ser sentida em um punhado de areia
Tanta beleza, uma eterna mutação, do pó da terra novos grãos
De antigos corpos, novas moradas dos espíritos...
Uma Luz, um fôlego antigo... Eterno na criação
Tal com estrela colapsada, que de sua explosão, faz brotar nova vida em meio ao nada!
A morte... Uma viagem, onde o passageiro do tempo leva apenas o coração como bagagem!
A morte... Uma duvida até o dia de sua chegada, um trem silencioso e ligeiro
Nesse trem todos nós somos passageiros, e de fato, somente depois de desembarcar
saberemos o que é feito de nossa individualidade... A carne volta ao pó e o sopro vagueia em eterno amar
nos ventos excelsos do além...
Vemos de longe a saudade de quem espera o trem!
Vemos os filhos, os amores, os netos e os amigos e choramos também...
No entanto temos o consolo, pois sabemos, finalmente, que somos eternos e antigos, e tantas vezes chegamos e partimos...
Compreendemos o mundo como o lar onde todos são amigos, pois juntos, ao menos uma vez perto, todos nós existimos!
Dividimos sonhos, alegrias, raivas e tristezas... Aprendemos que o ódio é próximo do amor, e muito odeia quem muito amou...
A vida e sua eternidade... Faz um só corpo a humanidade!
Os laços da carne, no espírito, expande-se ao infinito e como irmão espero por todos os meus filhos!