O Santuário de Divinópolis, sua ereção

Nanda abre o verbo, e o coração, para contar um primeiro e comovente capítulo da história da construção do Santuário de Santo Antônio, em Divinópolis.

Quem conhece o majestoso e singular prédio irá reencontrando aí, tijolo por tijolo, um pouco da ereção de um templo. Os que não ligam para a ereção, aguardem mais uns capítulos então:

"...sondei minha mãe sobre as lembranças que guarda sobre a construção do Santuário de Santo Antônio.

(Ainda falta falar com Tio Alípio). Ela disse que meu avô, Cesário Alves Araújo, juntamente com meu Tio Alípio, transportaram em carros de boi, pedras do desativado cemitério que ficava na Praça do Mercado, para colocar nos alicerces do Santuário. As missas eram celebradas mais tarde um pouco, colocando tábuas cobrindo os buracos feitos no chão.

Ela era pré-adolescente nesta época. Meu avô tinha uma fazenda onde morava, mas no sábado, trazia a família para a cidade para que assistissem a missa no domingo. Para isto ele comprou uma casa no Beco perto da Catedral, hoje Travessa da Santa Casa.

A casa onde eles "arranchavam" não existe mais. E quando ouviam tocar o sino, saiam depressa a pé (lógico), e chegavam a tempo no santuário em construção onde improvisavam tudo para que a missa pudesse acontecer.

Depois verei se o tio Alípio tem alguma coisa mais a acrescentar.

Abraços."

Paulo Miranda e Fernanda Araujo
Enviado por Paulo Miranda em 12/02/2015
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