Cartas não enviadas ; N°164
Oi amiga... Bom, não sei se posso te chamar assim mais. O que nós somos, afinal? Estranhas, colegas, ex amigas? Não sei, me perdoe. Mas há um certo tempo não sei definir o que se passa... Quando a gente brigou, foi horrível pra mim... E pra você também deve ter sido, pois cessar contato com alguém nunca foi algo fácil. E quando eu tentei me reaproximar de você, deu tudo muito certo, voltamos a conversar como se nunca nada tivesse acontecido. Mas ai, acabou de novo... A partir do momento que você voltou a me ignorar, não me responder, o mundo caiu de novo. Quando eu escuto certas músicas, tipo rock clássico ou um pop bem americano, lembro de você. E quando vejo aquele filme de terror que você sabe bem qual é, bate aquela eterna nostalgia. O que será que eu fiz de errado? O que será que eu sempre faço? Aprendi com a vida que nem sempre a culpa é minha em tudo que dá errado, e por isso, sinto lhe informar, mas você também tem parcelas de culpa nessa ex sentimento. Ops, expressão errada, porque eu sei que se você quisesse tentar voltar aos bons tempos, eu estaria disposta a esquecer tudo e voltar com nossa amizade.... Mas, é a vida, não é? Temos que viver com as consequências de escolhas nossas e de outros pelo resto dos dias.
Te amo enquanto eu durar; juízo nessa vida, viu ? Estarei sempre por perto, mesmo que não sinta. Adeus, menina linda...