Rasga o peito, coração.

A teu lado, tímida poesia se cala ao brilho dos olhos teus.

E na mansidão desse silêncio eternizado, teus olhos a guiar-me no infinito paraíso dos teus olhos, dos teus sonhos.

Rio, girando aos vendavais dos quatro ventos.

Teu beijo, ah teu beijo, tal qual bálsamo encantado a curar-me das chagas da angustia e da solidão; navego mágico mar dos beijos teus.

E nada habita o coração do poeta que antes a solidão e o desassossego até que a luz o venha resgatar, e preencher todos os vazios de sua alma atormentada, os teus silêncios.

Quem ousa calar do peito o coração quando aos gritos pulsa ardente um amor que não lhe cabe , quem lhe pode calar?

Rasga o peito e a alma, rompe-lhe o silêncio e o medo, rouba-lhe a calma. Ama simplesmente.

JAlmeida
Enviado por JAlmeida em 10/01/2015
Código do texto: T5096857
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