A você amigo

E mais um ano, e eu ainda aqui. Escrevendo, lendo, acontecendo através de palavras. Amo tanto escrever que meus dedos já começam a dedilhar antes que as ideias aconteçam (rss...). Quero agradecer a você, leitor amigo, a você que passou por aqui deixou uma palavra de carinho, ou uma frase encorajadora. A você que só veio, leu e se foi. A todos que aqui chegaram de alguma forma ou maneira. Agradeço aos amigos que fiz aqui, os que me enviam e-mail de incentivo, elogios, críticas, conselhos. Obrigada pelo carinho e atenção. Aos amigos e parceiros de poesias. Aos que me marcaram pela grande ternura que demonstraram. Agradeço aos que eu conheci pessoalmente, e foram muitos queridos. Adorei abraçar cada um de vocês. Obrigada pela companhia, mesmo distante, virtual, mas sei que estão aí. Muitas vezes ao mesmo tempo em que eu também estou, olhando para o monitor e digitando simultaneamente. Sei que deixei de comentar alguns textos, não porque não gostei, mas simplesmente porque não tive palavras. Me emocionei neste ano que termina mas do que pensei, vivi momentos intensos e lindos, retratos que vou levar para sempre em minha vida. Encontros e desencontros também fizeram parte, mas os mais importantes são maiores. Nesses últimos anos um acontecimento que mais me marcou foi a visita que fiz na Casa de Cultura Mário Quintana, poeta que mora no meu coração. Lá, fiquei realmente emocionada, parece que ele estava lá comigo e foi mágico demais aquele dia. Então agradeço a todos vocês e espero que tenham um Feliz Natal e Um Ano Novo abençoado junto com suas famílias. Estou realmente emocionada pelo momento delicado que passo, uma enfermidade em um ente muito próximo e querido. Procuro aqui esquecer um pouco o sofrimento e mergulhar nesse mundo de letras que me dá tanto prazer. Obrigada amigos pela doce presença, mesmo que virtual. De uma maneira bem diferente estamos unidos por uma força invisível e pelo amor que temos em escrever, isso nos une e nos aproxima. Sou extremamente sentimental e perto do Natal fico ainda mais vulnerável. Peço preces de presente e retribuo assim na mesma proporção. Obrigada amigo querido por ter me feito companhia até aqui.

"DA FELICIDADE

Quantas vezes a gente, em busca da ventura,

Procede tal e qual o avozinho infeliz:

Em vão, por toda parte, os óculos procura

Tendo-os na ponta do nariz!"

Mario Quintana

Ana Maria de Moraes Carvalho
Enviado por Ana Maria de Moraes Carvalho em 02/12/2014
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