Até breve caro amigo

Até breve caro Amigo

Do coração do “Poeta” veio a delicadeza do meu ser, ele em lindas palavras desnudou-me em linhas sóbrias, mostrou-me aos Recantistas. Eu que aqui chegara cheio de medos e receios, escrevendo de forma crua, deparei-me com um mestre da generosidade, do amor.

Em poucas palavras ele me disse quem eu era e ainda mais, quem eu viria a me tornar. Descreveu minha curta obra como algo único, belo, que valeria cada instante de sua leitura. Comparou-me a Cora Coralina, algo que eu jamais ousaria fazê-lo, mas vindo de alguém tão gabaritado no assunto, mereceria meu respeito e nunca meu questionamento.

O “Poeta” me viu por dentro, viu em mim a mais pura essência, o autor descrito através apenas das emoções que proporcionam. Minha felicidade não tem tamanho quando sei que emocionei seu coração.

Foste muito cedo.

Mais cedo do que deveria. Muito ainda esperávamos nos emocionar com seus textos, muito ainda queríamos chorar com suas histórias, muito ainda desejávamos aprender com suas crônicas.

O reencontro sempre haverá.

Sua obra, legado dessa existência, se juntará agora ao legado da existência de sua alma. Sua missão talvez abreviada pelo infortúnio, continuará na eternidade, sempre acompanhada da vibração positiva daqueles que de alguma forma te conheceram e compartilharam de seu amor, seja o amor as letras, seja o amor ao homem.

Caro amigo, me nego a dizer adeus, digo apenas um até breve.

Adriano de Oliveira
Enviado por Adriano de Oliveira em 30/11/2014
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