Ao elo do meu afeto virtual
Confesso que fui covarde quando acreditei que o controle fosse a melhor escolha. Enganei-me e para hoje o consolo que me resta é apenas a melancolia em palavras destiladas na sangria que corre em minha véia e avermelha a pele.
O líquido que desce do copo é amargo. Tão diferente do doce beijo que escorria saliva dos teus lábios e lambuzava meus beiços! Confesso que fui infiel aos meus sentimentos por deixar as águas passarem, mas não tenho escolha além de seguir nosso elo afetivo-cultural e aprender a deliciar tua fala teclada.