Acho que fomos saindo de nós devagar e pra sempre! Pois é... uma simples música nos retrata de forma sincera.

Nesta novela sinto-me como “O Doador de Memórias” e seu receptor. Ficamos desprovidos de emoções e outros sentimentos, tal qual ocorria no lugar criado pela ficção cinematográfica!

Neste momento, quem sou eu, quem é você? Eu respondo: o meu nome é ninguém o seu nome também!

Preciso voltar a enxergar as cores, sentir emoções, nem que seja a de descer de um tobogã muito alto.

Quero aspirar novamente o perfume das flores e ter as mais variadas sensações! A dor por alguma perda,  apreciar uma música e mais do que isso: associá-la a uma lembrança marcante! Sou romântico e você nem um pouco! Decidi que não quero mais isso, de união por mera conveniência!

Por esse motivo, estou enfiando o pé na estrada tentando alcançar o limite de libertação! Só tenho certeza de que não serei perseguido por nenhum dróide, tentando me impedir.

E, em lá chegando, tanto aqui como além do limite criado pela ficção, as cores voltarão a existir para todos! E, voltaremos a ser humanos, nascidos pela junção carnal entre um homem e uma mulher, e não seres criados em laboratórios que somente a imaginação pode conceber!

É possível que tenha nascido nesse mundo de fantasia e dele se recuse a sair, mas creio que nele você viverá melhor!

Se iremos nos rever? É claro que sim, só não sei se iremos nos reconhecer como seres de uma mesma dimensão!

Até breve!

Té...