Carta Para o amigo Arildo.
Não fale o sol hoje não saiu hoje
Palavras certas, agora não fazem sentido
Cara se chegou até na barraca te pago uma cerva
Como um campeão que saiu primeiro da brincadeira
Não fale nada agora, me deixe sentar aqui e beber a minha cerva gelada.
Sim, lembro-me da ultima vez que te vi.
Sentado no bar já escutava você sorrindo
Da esquina eu consegui reconhece se por causa do seu sorriso
Estrelas elas sempre passam e deixam um brilho
Confesso que não lhe disse o quanto achava você era um cara foda
Se eu fechar os olhos irei lembrar de ouvir e ver você sorrindo
Estradas, caminhos e eu ainda perguntamos por que não tomamos a ultima cerva juntos.
Guilherme disse que está triste
Passei em frente a sua casa e vi que tinha duas rosas tristes
Um dia perdi uma estrela, espero que você sorria nos sonhos dos seus amigos
Não fui o melhor amigo, da ultima vez que estávamos bêbado
Assim como uma novela que tem um final feliz você foi uma alegria para seus amigos e família
Pobre garoto que um dia passou com a moto vendendo gás
Acordei hoje um pouco de ressaca e um pouco triste
Mas Deus sempre faz as coisas certas
Hoje de manhã choveu e sei que foram as lagrimas
Minha, dos amigos e de sua família, cara Só os loucos sabem
E sabemos muitos bem.