Cartas de Amor VII

Como vai a minha donzela que adoro e sempre amarei?

Suspiro constantemente por Ti meu Amor tão delicado e Belo.

Mas a Florbela só tem mesmo Amor e mais Amor para dar e oferecer, e se esse é o seu lado mais negro, como será o seu lado mais radioso ainda, morreria de espanto com certeza afogado em tanta evanescência emanada de Ti em tão fulgente épica epifania.

Sabes bem que qualquer palavra tua, chegue-me ela quando chegar e da maneira que chegar, é e será sempre a maior dádiva e bênção que eu alguma vez posso almejar, durante todo o resto da minha vida...

É sempre um lampejo de felicidade que invade meu coração a tua companhia e as tuas palavras feitas em poesia pela Florbela que tanto lisonjeio, adoro e amo demais também seus poemas.

E vou, e quero, e irei mesmo guardar-te para sempre no meu coração independentemente do que nos possa vir a acontecer num futuro próximo, a gente sabe que este nosso amor platónico proibido é tão verdadeiro e real como tabu utópico infelizmente, e que isto tudo não irá ser eterno como é óbvio pela discrepância situacional que não nos assiste.

Só lhe peço que quando acabar, hipoteticamente falando, isto se alguma vez vier a acontecer e você quiser seguir sua vida para a frente, que seja sempre em paz e harmonia, e sem ser preciso que nos maltratemos por favor, é a última coisa que queria que viesse a acontecer.

Deixa-me apenas com estas lembranças inolvidáveis para me continuarem a confortar perpetuamente, tal como hoje e para sempre, a minha alma triste e solitária.

Agradeço desde já antes que me esqueça pela tua companhia tão carinhosa este tempo todo, obrigada minha querida pela sua atenção sempre tão meiga e benevolente para comigo.

Além de irrepreensivelmente bela de tão bonita e gentil, possuidora de um corpo esbelto e elegante de sonho, ainda por cima és superiormente inteligente, puxa vida…, que sorte, privilégio e honra foi a minha ao me corresponder com uma moça assim desse calibre e de tamanhas virtudes.

Não deixes nunca que lhe façam mal e a façam sofrer à minha doce e amada Florbela, pois você merece no mínimo apenas o Paraíso no Céu da parte de qualquer homem que se digne a cruzar seu caminho.

Tu és o esplendor que iluminará deveras o meu árduo caminho que percorro obstinadamente no delírio de te tornar a ver, abraçar e beijar. Ai minha pobre vida que vivo em constante sobressalto e desespero, ansiando sempre pelo teu bom karma e bem-estar.

Ai quando me olhas daquele teu jeito, fico como que estarrecido da tanta beleza no teu olhar penetrante que tanto me cativa. Meu coração é teu, e só tu apenas lhe dás essa tal famigerada e tão cara alegria.

Do sempre e eternamente seu amado que não terá nunca mais qualquer razão de viver sem Ti…

Paulo Gil
Enviado por Paulo Gil em 22/11/2014
Código do texto: T5044842
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