Enviando a Resposta

Não me habilito a chorar nas tuas próprias lágrimas, que, ao meu ver são lágrimas de crocodilo.

Não me venha agora dizer em tom suave que, "tudo"valeu a pena - qual pena? Inquiro-me pensando no semblante desse teu (in)feliz (des)acerto de vida.

Encontrou tua alma gêmea? Então dê o seu "melhor" para ela, tente ao menos uma vez, ser o "melhor".

E eu ainda acreditei de boba que eu fui; e ainda chorei por nós dois, mas isso faz tempo. Só digo que não me arrependo pelo que você me plantou. E você não se dá conta das sementes que germinaram dentro do meu ser, mas quem as moldou com inabalável amor, fui eu!. Agora já são frutos em constante crescimento - te agradeço por isso, pela tua semente que, naquele momento; foi boa, não que você seja bom, não, nada disso. E te agradeço também pela bomba d' água que você deu à minha mãe, obrigada pela tamanha gentileza. E se bem me recordo, foi oitenta e cinco reais na época, é isso? Te repasso esse valor com os juros adicionados logo após conversar com o meu gerente.

Só te peço (mais uma vez) encarecidamente que, não mais me procure; não me envie e-mails ou tente subornar alguém da tua família para que repasse o meu telefone.

Não, não faça mais isso. Pois, do contrário, regurgito o tanto

que me doeu o estômago, sabendo que você ao lado da tua outra metade, pronunciou o meu nome.

E te confesso que com lentidão tentei emergir para respirar, - e consegui! depois das palavras (nem tão anônimas assim) que ouvi do outro lado do teu ser.

Por favor, corra para bem longe, suma de uma vez, desapareça! Não deixe que o meu pior lado se acentue. Porque pior que a ferida é a dor estagnada boiando em algum canto do (in)consciente.

E quanto ao teu AVC, não sei; talvez uma boa dose de ácido sulfúrico ou uma maçã-do-amor bem caramelada,

Cuide-se.

Kathmandu
Enviado por Kathmandu em 05/11/2014
Reeditado em 05/11/2014
Código do texto: T5024068
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