A CAVERNA DE MINHA ALMA

Na caverna do mais recôndito dos meus MEDOS

Eu caminhei aos poucos e sozinha

A cada recuo, mais obscuro sentia o meu CAMINHO

Em cada OBSTÁCULO mais eu insistia

Os tropeços não me impediam

Eram as duras marcas e as cicatrizes em mim

Meus olhos doíam... era a areia de tudo o que temia VER

Mas o que seria de mim sem os ERROS? Sem meus medos?

O mesmo reflexo de mim em águas correntes?

O mesmo sol e a mesma música?

Não.

Mergulhei meu rosto na imensidão das águas da VERDADE

Mais triste que os tropeços doloridos das LUTAS do caminho

É não encontrar o RECOMEÇO na saída da caverna.

Drica Barreto

Drica Love Barreto
Enviado por Drica Love Barreto em 07/10/2014
Código do texto: T4990163
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