A CAVERNA DE MINHA ALMA
Na caverna do mais recôndito dos meus MEDOS
Eu caminhei aos poucos e sozinha
A cada recuo, mais obscuro sentia o meu CAMINHO
Em cada OBSTÁCULO mais eu insistia
Os tropeços não me impediam
Eram as duras marcas e as cicatrizes em mim
Meus olhos doíam... era a areia de tudo o que temia VER
Mas o que seria de mim sem os ERROS? Sem meus medos?
O mesmo reflexo de mim em águas correntes?
O mesmo sol e a mesma música?
Não.
Mergulhei meu rosto na imensidão das águas da VERDADE
Mais triste que os tropeços doloridos das LUTAS do caminho
É não encontrar o RECOMEÇO na saída da caverna.
Drica Barreto