LAÇOS INDESTRUTÍVEIS
Quando a palavra amizade, de alguma forma chega até mim, o seu nome vem vinculado, anexado, grudado, patenteado, fixado, grafado, gravado.
Em seguida, outros nomes vão despontando, não uma infinidade deles, pois não tive ou tenho uma infinidade de amigos.
Qual será o por quê? às vezes, eu me pergunto, dessa afeição, que me leva a sentir tanta saudade de você?
Pode ser que seja por sermos muito parecidas, idealizadoras, sonhadoras, conversadoras.
Nunca faltou assunto entre nós, não importava a frequência em que nos víamos, sempre havia muito papo animado, mesmo que discordássemos de alguns pontos de vista, a conversa não perdia o tom, seguia desperta, animada.
Sinto tanta saudade, das nossas conversas sem fim.
Você bem se lembra, emendávamos um assunto no outro. E muitas vezes não concluíamos nem um nem outro, rss. Porém, nós nos entendíamos como ninguém.
Assunto foi o que nunca nos faltou, papo cabeça, ou sobre os estudos pertinentes as áreas a qual nos dedicávamos. Outros papos sem fundo profundo, raso em essência, mas que entre nós, passavam a ter o peso de um doutorado, tamanha importância que lhe dávamos, rss.
É da nossa natureza sermos intensa, apaixonadas, por tudo que nos propomos a fazer, ou debater.
Sabíamos que estávamos disponíveis, sempre prontas a acudir uma à outra.
Éramos um porto uma para à outra, um porto onde não importava o tamanho da tempestade, sabíamos que poderíamos ancorar o nosso barco. Estávamos sempre determinada a conter a tristeza, a dor, uma da outra.
Não sei bem, quando foi que nosso porto foi afundando, e o porque.
A verdade é que ele parecia ter sido edificado sobre terreno sólido. No entanto, foi sendo engolido como se estivesse sobre um solo de areia movediça.
E o mais interessante (e triste) é que nem uma de nós duas moveu sequer um dedo, para salvar do naufrágio, esse porto tão especial para nós.
E por que será, que nada fizemos ? Não sei dizer.
Mas sei que incomoda e machuca essa saudade, de algo tão especialmente bom, que tínhamos e deixamos escapar por entre os dedos, sem um gesto para conter a ruptura.
Às vezes me pergunto se você tem saudade da minha companhia, como eu tenho da sua? Nessa hora, uma voz interior, me responde prontamente que sim, você também sente saudade de mim.
Mas mesmo assim, optamos por continuar a fazer essa viagem sem a companhia uma da outra.
E desde então, seguimos nós, afastadas fisicamente, mas profundamente ligadas pela sintonia que nossos espíritos comungam. Disso eu não guardo nenhuma dúvida.
E sendo ele (o espírito) o guardião atemporal dos nossos mais preciosos sentimentos, um dia, não importa se nessa ou em outra dimensão, compartilharemos da alegria do reencontro.
Pois bem sabemos, que esses laços especiais de amizade que nos une, foram edificados em priscas eras, e mesmo que vez ou outra eles se afrouxem, por decisão equivocada nossa.
Eles (os laços) não tem a mínima chance de se romperem em definitivo. Pois foram costurados com linhas de afeto puro, portanto são indestrutíveis.
(Imagem: Lenapena)
Quando a palavra amizade, de alguma forma chega até mim, o seu nome vem vinculado, anexado, grudado, patenteado, fixado, grafado, gravado.
Em seguida, outros nomes vão despontando, não uma infinidade deles, pois não tive ou tenho uma infinidade de amigos.
Qual será o por quê? às vezes, eu me pergunto, dessa afeição, que me leva a sentir tanta saudade de você?
Pode ser que seja por sermos muito parecidas, idealizadoras, sonhadoras, conversadoras.
Nunca faltou assunto entre nós, não importava a frequência em que nos víamos, sempre havia muito papo animado, mesmo que discordássemos de alguns pontos de vista, a conversa não perdia o tom, seguia desperta, animada.
Sinto tanta saudade, das nossas conversas sem fim.
Você bem se lembra, emendávamos um assunto no outro. E muitas vezes não concluíamos nem um nem outro, rss. Porém, nós nos entendíamos como ninguém.
Assunto foi o que nunca nos faltou, papo cabeça, ou sobre os estudos pertinentes as áreas a qual nos dedicávamos. Outros papos sem fundo profundo, raso em essência, mas que entre nós, passavam a ter o peso de um doutorado, tamanha importância que lhe dávamos, rss.
É da nossa natureza sermos intensa, apaixonadas, por tudo que nos propomos a fazer, ou debater.
Sabíamos que estávamos disponíveis, sempre prontas a acudir uma à outra.
Éramos um porto uma para à outra, um porto onde não importava o tamanho da tempestade, sabíamos que poderíamos ancorar o nosso barco. Estávamos sempre determinada a conter a tristeza, a dor, uma da outra.
Não sei bem, quando foi que nosso porto foi afundando, e o porque.
A verdade é que ele parecia ter sido edificado sobre terreno sólido. No entanto, foi sendo engolido como se estivesse sobre um solo de areia movediça.
E o mais interessante (e triste) é que nem uma de nós duas moveu sequer um dedo, para salvar do naufrágio, esse porto tão especial para nós.
E por que será, que nada fizemos ? Não sei dizer.
Mas sei que incomoda e machuca essa saudade, de algo tão especialmente bom, que tínhamos e deixamos escapar por entre os dedos, sem um gesto para conter a ruptura.
Às vezes me pergunto se você tem saudade da minha companhia, como eu tenho da sua? Nessa hora, uma voz interior, me responde prontamente que sim, você também sente saudade de mim.
Mas mesmo assim, optamos por continuar a fazer essa viagem sem a companhia uma da outra.
E desde então, seguimos nós, afastadas fisicamente, mas profundamente ligadas pela sintonia que nossos espíritos comungam. Disso eu não guardo nenhuma dúvida.
E sendo ele (o espírito) o guardião atemporal dos nossos mais preciosos sentimentos, um dia, não importa se nessa ou em outra dimensão, compartilharemos da alegria do reencontro.
Pois bem sabemos, que esses laços especiais de amizade que nos une, foram edificados em priscas eras, e mesmo que vez ou outra eles se afrouxem, por decisão equivocada nossa.
Eles (os laços) não tem a mínima chance de se romperem em definitivo. Pois foram costurados com linhas de afeto puro, portanto são indestrutíveis.
(Imagem: Lenapena)