Tolos Poetas
Poetas vivem de sonhos, de encantos mil e de mundos que apenas existem em suas mentes. E mentem, quando dizem que a vida é o mundo. O mundo é a vida, suas dores, seus amores, a vida é esse dia que parece noite , é essa noite que parece não ter fim.
Nem o mundo.
O mundo? Ah, esse pedaço de chão que se mistura com água, que invade e nunca domado, faz de areia oque quer ser acariciada. Essa terra de homens mil, que pensam dominar oque desconhecem, e são tragados por seus sonhos, meus sonhos, muitas vezes vil.
Devoro-os por suas ganâncias, seus sonhos de conquistas. Pensam dominar quando são por mim dominados.
Tolos homens, tolos homens. Tolos, pensam dominar e conquistar quando eu os subjugo-os à meus desejos e vontades, devaneios vis de prazeres incontidos.
Eu os tenho sob domínio por suas iras e medos e fracassos e incapacidades. Eu os tenho sob a vara cruel do medo da condenação absoluta. Eu os domino sobre o medo, que tolos, pensam dominar. Eu, e ninguém mais faço do poeta um rebelde, um incompreendido sempre, um maldito eterno, pela culpa incomensurável de vencer oque não lhe é permitido; a felicidade.