À um poeta II

É com muita alegria que tua fada te escreve, com muita esperança também, esperança de um encontro que está escrito nas estrelas, algo pré-destinado desde o início dos tempos, como estava pré destinado o encontro da rosa com o perfume, o encontro do sol com o calor, para uma união perfeita...

Ha poeta, quantos sonhos coloco em tuas mãos, quanta delicadeza entregarei em nossos dedos entrelaçados levemente, quanta ternura será tua em meu abraço, envolvendo corpo de homem e alma de poeta ao mesmo tempo.

Duvidei muitas vezes quando as pessoas me diziam que a sensação que tinham é que conheciam o ser amado a anos desde o primeiro olhar, mas não mais duvidarei disso, sinto ser tua a minha existência desde o fim até o começo, como se só agora tivesse descoberto a real plenitude do verbo amar.

Poeta dos meus sonhos, sabes que amor ainda não posso dizer sentir por ti, mas sinto uma doce ternura, uma louca paixão, uma infinita amizade, e não seria amor a junção de tudo isso?

Não posso responder, me foi negado o entendimento das coisas do coração. Costumo racionalizar meus atos e encontrar as respostas mesmo para as perguntas que nunca foram feitas, ao passo que sou pura emoção, ilusão e sentimento, assim , se procuravas uma fada em um ser real, que pensa, cesse tua procura que acabaste de encontrar.

Você é o porto que eu prtocurava e eu sou a amarra que tu esperava para que tu pudesses, com doces palavras, fazer prisioneira de teu cais...

Deise Caroline Nunes
Enviado por Deise Caroline Nunes em 21/05/2007
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