correspondência poética com Tanísia Célia
Bill, não consegui postar em sua página, então segue na minha linha do tempo o presente que me deu, que agora faço presente pra você! Bjos
=====
Quando florescerem os ipês, você vai lembrar de mim.
Vai saber que ainda estou aqui,
que a Natureza é maior que nós e nos inclui.
Perceberá o círculo nas estações que passam...
Terá a impressão de sentir, mas, cara ciência,
sentir é para os sem razão!
Quando os ipês florescem uma nesga de luz e cor cobre o cerrado. E por magia, capricho, milagre ou, não sei dizer, uma esperança de primavera aponta o tempo que nos resta de bonança e fartura.
Tudo ainda seca e arde no morrer do inverno. E lá somos a eternidade. Não tenho dúvida, mas dura a beleza mais que um dia se o Belo está onde não queremos Ser?
: onde perdemos;
: onde doamos;
: onde aceitamos;
: onde intervimos;
: onde morremos.
A eternidade é a nossa grande ambição, justa e.
Quando os ipês florirem lá estarei eu, fazendo você não esquecer que vale a pena. Mais outra ainda, uma vez.
De Antonio Baltazar Gonçalves
Presente para Tanísia
14 de julho de 2007