Epístola-18

Fragmentos de mim

Ah, amor arranca de mim esta vida inútil.

Apenas me serve para chorar tua falta.

Ter que viver sem você é mesmo uma tortura.

Tenho que dormir e acordar, dormir e acordar.

Nada tem sentido, tudo é visco.

Nem meus lamentos chegam até você

Nem de minha dor você pode saber

Ah, que vontade eu tenho de morrer.

Estou cansada de fingir alegria

de me mostrar satisfeita por tudo que tenho

Eu não tenho você.

Nunca posso estar com você.

Só sei da dor que sinto e tenho que fingir não sentir.

Ás vezes meu peito doe de tanto engolir o choro

Não consigo aceitar, que esperei tanto tempo pra te conhecer,

Demorei uma vida toda para te encontrar

E tenho que abrir mão deste amor.

Não sinto vontade de seguir em frente,

Já sabendo que não há nada mais lá.

Tudo que preciso tudo que quero esta com você, esta em você

Meu Deus como eu te amo!

Meu Deus como isso doe!

Que vontade tenho de arrancar de mim está vida.

Ai que saudade!

Ai que necessidade tenho de estar com você!

Desculpe-me as palavras pessimistas.

Não preciso fingir pra você e também não quero fazer isso.

Hoje estou fraca demais para fingir,

não se preocupe é apenas uma forma de buscar forças uma forma de desabafo.

Perdoe-me por amar você tanto e ter que dizer-lhe estas coisas.

Eu não sei até onde tudo isso vai.

Eu não sei.

Desculpe-me te amar tanto.

Enide Santos 10/07/14

Enide Santos (meu toque)
Enviado por Enide Santos (meu toque) em 10/07/2014
Código do texto: T4877257
Classificação de conteúdo: seguro