Uma carta à inconsciência.

E ali eu vivi. A vida toda.

Viajei à vários lugares, através de pensamentos infinitos, que ocasionaram delírios verídicos.

Estava com o corpo livre, mas não podia, não devia.

Minha mente então parou, de repente. Era um tormento não poder viver, sentir tudo aquilo à flor da pele. Mas não era possível que fosse só um fetiche à toa, chegava até a ser inadmissível.

Sorri então, sem sentido algum, com a mais pura e bela loucura de uma lembrança, um dejavú incomum, não antes vivenciado. Era diferente: era uma mistura de alienação com sobriedade, que ocasionava uma consequência inesperada.

Nem mesmo eu sabia aonde poderia chegar. E não pude evitar. Estava de olhos vendados para o mundo. O que foi feito, está feito, então não há como "reiniciar".

Agora só me resta aguardar...

Perlinha
Enviado por Perlinha em 11/05/2014
Reeditado em 11/05/2014
Código do texto: T4802810
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