Uma carta à inconsciência.
E ali eu vivi. A vida toda.
Viajei à vários lugares, através de pensamentos infinitos, que ocasionaram delírios verídicos.
Estava com o corpo livre, mas não podia, não devia.
Minha mente então parou, de repente. Era um tormento não poder viver, sentir tudo aquilo à flor da pele. Mas não era possível que fosse só um fetiche à toa, chegava até a ser inadmissível.
Sorri então, sem sentido algum, com a mais pura e bela loucura de uma lembrança, um dejavú incomum, não antes vivenciado. Era diferente: era uma mistura de alienação com sobriedade, que ocasionava uma consequência inesperada.
Nem mesmo eu sabia aonde poderia chegar. E não pude evitar. Estava de olhos vendados para o mundo. O que foi feito, está feito, então não há como "reiniciar".
Agora só me resta aguardar...